Último passo para recuperação de casas ardidas no Algarve foi dado hoje

Os municípios de Tavira e São Brás de Alportel assinaram hoje, quinta-feira, em Lisboa, a versão definitiva dos Contratos Locais […]

Os municípios de Tavira e São Brás de Alportel assinaram hoje, quinta-feira, em Lisboa, a versão definitiva dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS) que permitirão recuperar as casas ardidas no incêndio da Catraia, que destruiu 26 mil hectares de floresta e mato na Serra do Caldeirão em julho.

Com a formalização dos contratos, as autarquias dos dois municípios afetados pelo fogo podem agora avançar para os concursos de adjudicação das obras, uma vez que já estarão concluídos os projetos de recuperação, feitos pelos serviços de ambas as Câmaras Municipais. Um procedimento que, tendo em conta as declarações do presidente da Câmara de Tavira ao Sul Informação há duas semanas, será feito por convite «a duas ou três empresas».

As verbas finais dos CLDS de Tavira e São Brás de Alportel, segundo veicularam diversos órgãos de comunicação social nacionais, fixaram-se em 667 mil euros para o município de Tavira e 844 mil euros para o de São Brás de Alportel. Ou seja, valores superiores aos 600 mil euros de referência para cada município que constavam do protocolo de compromisso assinado em agosto passado entre as autarquias, a secretaria de Estado da Segurança Social e entidades do privadas da área social de ambos os concelhos.

A diferença de valores entre os dois municípios está ligada ao facto de São Brás de Alportel ter tido mais casas ardidas, com um total de 18 habitações a necessitar de recuperação. Já em Tavira, são sete os imóveis em causa, sendo a verba final necessária muito próxima do valor de referência. Ou seja, o valor dos CLDS foi efetivamente ajustado às necessidades reais de investimento, como havia prometido o secretário de Estado da Segurança Social Marco António Costa há cerca de 2 meses em Faro.

«A nossa vontade é que haja obra no terreno já no mês que vem», disse Marco António Costa aos jornalistas, à margem da sessão de assinatura dos contratos. Garantiu ainda que o mesmo apoio será dado às vítimas de outros grandes incêndios que ocorreram em Portugal, já que o procedimento utilizado na resposta ao incêndio da Catraia se tornou Lei na passada semana, como o nosso jornal avançou em primeira-mão.

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