Rui Costa e Portugal entre os dez melhores do Mundo no ciclismo

O corredor Rui Costa (Movistar) terminou este sábado a Volta a Pequim na 9ª posição, garantindo, assim, o 10º lugar […]

O corredor Rui Costa (Movistar) terminou este sábado a Volta a Pequim na 9ª posição, garantindo, assim, o 10º lugar no Ranking WorldTour, que estabelece a hierarquia dos melhores corredores, equipas e nações.

Portugal chegou ao final da época também no 10º posto. Tanto individualmente como por países, esta foi a melhor época lusa desde que foi criado o Ranking WorldTour (anteriormente ProTour).

Revelando uma grande regularidade ao mais alto nível, Rui Costa pontuou em sete corridas diferentes: Volta à Normandia, Volta à Suíça (em que venceu a geral e uma etapa), Volta a França, GP Oueste France Plouay, GP do Quebeque, GP de Montreal e Volta a Pequim.

O poveiro terminou a temporada com 320 pontos. O vencedor do Ranking WorldTour foi o catalão Joaquín Rodríguez (Katusha), com 692 pontos. O britânico Bradley Wiggins (Sky) ficou na segunda posição, com 601 pontos, tendo o belga Tom Boonen (Omega Pharma-QuickStep) fechado o pódio, com 410 pontos.

O décimo lugar de Portugal resulta dos 412 pontos amealhados por Rui Costa e por Tiago Machado (RadioShack-Nissan), outro luso que conseguiu pontuar no WorldTour, tendo chegado ao final da temporada no lugar 57, com 92 pontos.

“Estes resultados são inéditos no ciclismo português, mas não são fruto do acaso, surgem na sequência do trabalho que vem sendo desenvolvido. Olhando especificamente ao Rui Costa, acho que aquilo que fez em 2012 é apenas uma amostra do que poderá vir a fazer. Ainda está em plena margem de progressão e, no futuro, acredito que possa vir a discutir os primeiros lugares nas grandes voltas. Tem qualidade, profissionalismo e ambição”, resume o selecionador nacional José Poeira.

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo Artur Lopes sente-se “muito orgulhoso por terminar o mandato com esta demonstração de vitalidade do ciclismo português, que consegue estar entre os dez melhores do mundo, tanto individual como coletivamente, ainda por cima num ano em que outros feitos significativos foram conquistados, como é o caso do inédito apuramento do BTT nacional para os Jogos Olímpicos”.

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