Projeto pioneiro em Portugal afunda corveta Oliveira e Carmo e o patrulha Zambeze

A corveta Oliveira e Carmo e o patrulha Zambeze, antigos navios da Marinha Portuguesa, serão afundados esta terça-feira, dia 30 […]

A corveta Oliveira e Carmo e o patrulha Zambeze, antigos navios da Marinha Portuguesa, serão afundados esta terça-feira, dia 30 de outubro, ao largo da Prainha, em Portimão, no âmbito do projeto “Ocean Revival” que visa criar um pólo de atração para o turismo subaquático.

Este será o primeiro conjunto de navios de um total de quatro que integram o “Ocean Revival”, um projeto pioneiro em Portugal ao nível subaquático, que, segundo uma nota de imprensa da Marinha Portuguesa, «permitirá igualmente manter bem viva a memória dos navios e do seu contributo para a Marinha e para Portugal para as gerações atuais e vindouras».

No próximo ano, estão previstos os afundamentos da fragata Comandante Hermenegildo Capelo e do navio oceanográfico Almeida Carvalho, como estruturas de recifes artificiais.

 

Os navios:
Ex-NRP Oliveira e Carmo
Com 1400 toneladas e 85 metros de comprimento o ex-NRP Oliveira e Carmo entrou ao serviço da Marinha em 05 de fevereiro de 1975 e foi abatido ao efetivo em 1 de novembro de 2007, durante este período o navio realizou várias missões nacionais e internacionais.

A atribuição do nome Oliveira e Carmo constituiu uma homenagem da Marinha ao Segundo-Tenente Jorge Oliveira e Carmo morto em combate em 1961, quando comandava a Lancha “Vega”, pelas forças da União Indiana que invadiram a Índia Portuguesa.

Pelo seu ato heróico foi promovido a título póstumo ao posto de Capitão-Tenente e ainda hoje é recordado o seu feito.

 

Ex-NRP Zambeze
Foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 20 de Julho de 1972 e terminou a sua vida operacional em 2003.

Durante os anos de 1972 e 1973 após um período de treino e adestramento da guarnição, realizou algumas missões nas Zonas Marítimas do Norte e do Sul. No dia 14 de Novembro de 1973 partiu com destino a Cabo Verde para uma Comissão no Ultramar.

Entre 24 de Abril de 1974 e 10 de Maio de 1974 reforçou o dispositivo na Guiné-Bissau. Tendo regressado a Cabo Verde, continuou a desempenhar a sua missão até 25 de Fevereiro de 1975 altura em que regressou a Lisboa.

De 1975 até ser abatido guarneceu o dispositivo naval do Continente e da Região Autónoma da Madeira.

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