Autarcas do Algarve condenam retirada do helicóptero do INEM de Loulé para Beja

A retirada do helicóptero do INEM de Loulé para Beja demonstra «uma enorme desconsideração pelo Algarve e constitui mais um […]

A retirada do helicóptero do INEM de Loulé para Beja demonstra «uma enorme desconsideração pelo Algarve e constitui mais um atentado à já difícil situação dos algarvios», considerou esta segunda-feira o conselho executivo da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), que se reuniu em Faro.

«Esta medida, apresentada como medida geradora de poupança, no caso do Algarve vai em sentido contrário, ou seja, vai aumentar os custos operativos, dado que o helicóptero baseado em Loulé regista 87% da sua atividade da região e apenas 11% no Baixo Alentejo», sublinham os autarcas.

A AMAL acrescenta que «a transferência do helicóptero do INEM não tem qualquer fundamento científico ou operacional e acarreta um aumento significativo do tempo de resposta, um maior gasto de combustível e mais horas de voo, e, simultaneamente, fará com que o helicóptero fique deslocado, face aos locais com maior índice de ocorrências».

«A transferência do helicóptero do INEM fará da região do Algarve uma região desprovida de um rápido e eficaz sistema de socorro», salientam os autarcas, acrescentando que «esta medida prejudica não só a população residente, mas também a população turística, repercutindo-se negativamente na imagem da principal região turística do país, que já padece da falta de médicos e de um hospital central, há tanto prometido, acentuando a débil situação de cuidados de saúde na região».

Por tudo isto, a AMAL revela que vai pedir ao ministro da Saúde «um a reunião, com carácter de urgência». no sentido de «manter o helicóptero» no Algarve.

Além da AMAL, também a Câmara de Loulé criticou hoje a decisão de retirada do helicóptero.

 

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