Terras do Infante aprovam Moção de Repúdio pela paragem das obras da Escola Secundária de Lagos

O Conselho Diretivo da Associação de municípios Terras do Infante, na sua reunião de 24 de setembro, aprovou por unanimidade […]

O Conselho Diretivo da Associação de municípios Terras do Infante, na sua reunião de 24 de setembro, aprovou por unanimidade uma moção de repúdio e de preocupação pela paragem e atraso das obras na Escola Secundária Júlio Dantas, em Lagos, lamentando a falta de sensibilidade e de consideração pelo ensino público, parente desprezado deste governo, pondo em causa o futuro do país.

A Câmara Municipal de Lagos já tinha alertado para esta situação, tendo mais uma vez, em 6 de junho passado, manifestado publicamente a sua preocupação e repúdio pela situação em que se encontravam as obras de requalificação da Escola Secundária Júlio Dantas de Lagos, que continuam paradas por responsabilidade da Parque Escolar, apelando a que se encontrasse uma solução urgente para a resolução do problema.

No documento agora aprovado pelo Conselho Diretivo, é referido que, «passados estes meses, a situação de paragem e de atraso das obras da Escola Secundária Júlio Dantas de Lagos, não se alteraram».

O ano letivo de 2012/2013, acrescentam, «iniciou-se com uma situação precária para toda a comunidade escolar. Muito grave é a situação do desporto escolar desta escola, pois este ano letivo, não se vão poder realizar as atividades letivas da disciplina de Educação Física em condições de segurança».

«Muito grave é igualmente a situação do refeitório escolar que se mantém em monoblocos inadequados e sem as mínimas condições, provisórias, sabe-se lá por quanto tempo e com que riscos para a saúde e segurança alimentar dos seus utentes», acrescenta a moção da associação de municípios que reúne Lagos, Aljezur e Vila do Bispo.

A “Terras do Infante” manifesta a sua total «solidariedade com os pais, funcionários, professores e alunos da Escola Secundária Júlio Dantas, dos três concelhos afetados por esta incompreensível situação, do que deveria ser uma escola modelo e que o Parque Escolar e o Ministério da Educação transformaram em desmazelo».

Este documento será agora enviado para conhecimento das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, Agrupamentos de Escolas dos três municípios, bem como da Direção Regional de Educação do Algarve, Ministério da Educação, Parque Escolar, E.P e órgãos de comunicação social.

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