Sindicato e patrões preocupados com futuro dos trabalhadores do Retail de Portimão

O Sindicato dos Trabalhadores Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP)e a Associação de Empresários do Algarve (NERA) já manifestaram […]

O Sindicato dos Trabalhadores Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP)e a Associação de Empresários do Algarve (NERA) já manifestaram a sua preocupação pela situação dos mais de 300 trabalhadores do Retail Park de Portimão, que esta madrugada foi inteiramente destruído por um incêndio.

Maria José Madeira, coordenadora do CESP, disse que «a preocupação é muito grande, porque cerca de 400 trabalhadores ficaram com os postos de trabalho em risco, numa região que tem uma elevadíssima taxa de desemprego».

O Sindicato vai agora pedir reuniões com a direção daquele espaço comercial – onde sete grandes superfícies ficaram completamente arrasadas: Decathlon, Aki, Staples, Rádio Popular, De Borla, Moviflor e Continente – e também com o presidente da Câmara de Portimão, para tentar encontrar uma solução para os trabalhadores.

A sindicalista espera que «os empresários sejam sensíveis ao problema e que integrem os trabalhadores noutras lojas que os grupos têm no Algarve». Ao que disse ao Sul Informação um funcionário da Staples de Portimão, a empresa já terá contactado com os responsáveis da loja assegurando que os funcionários serão transferidos provisoriamente para Faro. No entanto, o nosso jornal não conseguiu ainda confirmar esta informação.

Mas não é apenas o sindicato a manifestar preocupação. Também Vítor Neto, presidente do NERA, sublinhou que, numa região como o Algarve, fortemente afetado pelo desemprego, «fica agora uma grande preocupação devido ao aspeto social».

É que, sublinhou, «se algumas das empresas afetadas poderão eventualmente absorver estes trabalhadores nas suas outras lojas na região, haverá algumas que não o conseguirão fazer. E esses trabalhadores acabarão no desemprego, agravando ainda mais a situação social».

«A nossa região definitivamente anda sem sorte: depois dos incêndios de Tavira e de São Brás, do mau ano do turismo, das dificuldades que são conhecidas em todas as empresas, agora foi mais este acontecimento catastrófico», acrescentou Vítor Neto.

 

Foto: Sul Informação/Elisabete Rodrigues

 

Comentários

pub