Paragem do Ria Solidária é «desprezo pela vida das pessoas», diz CFC

A não utilização há quase dois anos do barco-ambulância Ria Solidária «é um exemplo de desprezo pela vida das pessoas, […]

A não utilização há quase dois anos do barco-ambulância Ria Solidária «é um exemplo de desprezo pela vida das pessoas, destruição de bens públicos (o barco custou 120 mil euros) e do mais baixo descaramento dos agentes públicos», acusou esta semana o movimento autárquico Com Faro no Coração, num comunicado.

A embarcação, comprada para servir as populações das ilhas-barreira da Ria Formosa, está parada desde o início de 2011, para reparações. Em abril de 2011, o presidente da Câmara de Faro Macário Correia apontou junho desse ano como a data prevista para o desbloquear da situação.

«Agora, passado mais de um ano, o barco continua parado e a autarquia com total falta de vergonha veio ontem a público tentar sacudir as responsabilidades para outros, lamentando-se que a culpa seria de uns burocratas», disse o CFC.

«Se em junho de 2011 a autarquia disse que no final desse mês o barco voltaria ao mar, tinha que tudo estar resolvido. Não tendo isso acontecido, só haverá duas hipóteses: o que foi dito foi para enganar a população, ou por incompetência. Pela experiência de muitos outros casos, o CFC conclui que se tratou de um misto de manipulação e irresponsabilidade», afirmou o movimento.

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