Presidente da Câmara de Tavira pede declaração de calamidade pública

O presidente da Câmara de Tavira pediu esta madrugada ao ministro da Administração Interna a declaração de calamidade pública no […]

O presidente da Câmara de Tavira pediu esta madrugada ao ministro da Administração Interna a declaração de calamidade pública no concelho, já que «um terço do território de Tavira está queimado», devido ao incêndio que deflagrou há quase 48 horas na zona de Cachopo.

Jorge Botelho, que esta madrugada, por volta das 3h00, se encontrou com o ministro Miguel Macedo quando este se deslocou ao posto de comando instalado no Cachopo, salientou que o fogo progrediu ontem rapidamente para Sul, rondando zonas mais povoadas perto da cidade de Tavira, sublinhando a grande extensão do incêndio. O incêndio continua a manter três frentes ativas.

Esta manhã, segundo revelou ao Sul Informação o chefe de gabinete do presidente da Câmara de Tavira, o fogo mantém-se ainda muito ativo nas zonas de Porto Carvalhoso, Julião, Picota, Feiteira e Cachopo (concelho de Tavira) e ainda em Bengado e Arimbo (São Brás de Alportel).

José Graça acrescentou que «as estradas estão a ser limpas de forma a ficarem transitáveis, recomendando-se cuidado porque ainda há condicionamentos de tráfego».

No terreno continuam a combater as chamas, segundo o site da Proteção Civil, 635 homens, apoiados por 151 veículos que, com o nascer do dia, já estão a contar com o apoio de meios aéreos para tentar dominar as três frentes de fogo ainda ativas.

As autoridades portuguesas vão voltar a pedir a Espanha o apoio do avião Canadair que ontem interveio no teatro de operações da serra de Tavira. No entanto, a cedência deste meio aéreo está dependente da avaliação que as autoridades espanholas fizerem do seu próprio risco.

Este é já o terceiro dia de chamas na serra de Tavira. O incêndio deflagrou na quarta-feira à tarde, às 14h10, na zona da Catraia.

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