Lagos, Loulé e Serpa podem perder urgência básica, Faro aumenta

Lagos, Loulé e Serpa são três dos 10 serviços de urgência básica que poderão fechar em todo o país, segundo […]

Lagos, Loulé e Serpa são três dos 10 serviços de urgência básica que poderão fechar em todo o país, segundo a proposta de uma comissão técnica nomeada pelo Ministério da Saúde, num relatório agora divulgado, avança a Rádio Renascença (RR).

A Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência/Urgência considera que são suficientes 73 urgências hospitalares, em vez das 89 classificadas por despacho em 2008.

Além das três urgências já referidas no Sul do país, poderão ainda encerrar Oliveira de Azeméis, Valongo, Fafe, Montemor-o-Novo, Montijo, Peniche e Tomar.

Por outro lado, há casos em que a comissão não propõe encerramentos, mas sim desclassificações, como é o caso da urgência do Garcia de Orta. Em vez de uma urgência polivalente (a mais completa), o hospital de Almada pode ficar apenas com uma urgência médico-cirúrgica. O mesmo acontece com o Hospital dos Covões, em Coimbra, refere a RR.

No entanto, a nível das urgências mais diferenciadas, a proposta prevê algumas “promoções”. Aliás, há um aumento de oito para dez urgências polivalentes (as mais completas) em todo o país.

E assim Faro, bem como Vila Real e Viseu, conquistam serviços com maior capacidade, o que, segundo a comissão, vai aliviar a sobrecarga dos centros de Lisboa, Porto e Coimbra.

O objetivo é Faro passar a assumir-se como polo de tratamento definitivo dos doentes urgentes do Algarve e Baixo Alentejo, enquanto Vila Real ficará com Trás-os-Montes, e Viseu com as Beiras Alta e Baixa.

No relatório, o grupo de peritos, liderado pelo médico Artur Paiva, defende que, de acordo com esta proposta, 99,9% da população portuguesa fica a menos de 60 minutos de uma urgência e que 94,9% fica a menos de meia hora, acrescenta a RR.

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