Incêndio em São Brás é «muito grave» e autarquia espera mais meios para o combater

A situação vivida desde ontem ao final da tarde em São Brás de Alportel é  «muito grave», devido aos fogos […]

A situação vivida desde ontem ao final da tarde em São Brás de Alportel é  «muito grave», devido aos fogos que alastram rapidamente e já passaram «por cima de diversas povoações».

O presidente da Câmara de São Brás António Eusébio revelou que o incêndio «tem muitos focos e grande extensão» e que, durante a  noite, os meios de socorro «estiveram dispersos» e não foram em número suficiente, pelo que os bombeiros «pouco puderam fazer».

Em declarações ao Sul Informação António Eusébio disse que a noite passada estiveram a combater os fogos «apenas os Bombeiros de São Brás  de Alportel e alguns meios vindos de Loulé».

Talvez por isso, o fogo «descontrolou-se durante a noite», descendo para Sul, depois de «passar por cima de Cabeço do Velho, Parizes, Javali e Arimbo», localidades que tiveram de ser evacuadas. O autarca admite que haja casas queimadas na Serra.

Neste momento, as operações de combate ao fogo em São Brás estão a ser dirigidas do Posto de Comando instalado em Cachopo desde quarta-feira, mas ao longo da manhã «deverá ser instalado um posto de comunicações aqui em São Brás», para dar uma ajuda à organização das forças no terreno.

Também já há meios aéreos afetos a esta frente de fogo, que António Eusébio revelou ter derivado do incêndio que deflagrou na quarta-feira junto à localidade de Catraia, no concelho de Tavira.

«Há pouco, evacuámos o Centro de Medicina Física e Reabilitação de São Brás de Alportel, cujos utentes foram realojados no Pavilhão Municipal», revelou ainda. «Com a aproximação do fogo, havia muito fumo e considerámos que era melhor evacuar as pessoas», explicou.

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