Bispo do Algarve nomeia novos párocos e defende «mudança de atitude» dos católicos e dos clérigos

O bispo do Algarve nomeou ontem novos párocos, diáconos associados e o novo diretor espiritual para o Seminário de São […]

O bispo do Algarve nomeou ontem novos párocos, diáconos associados e o novo diretor espiritual para o Seminário de São José, em Faro.

D. Manuel Quintas, através de um decreto publicado no portal da Diocese do Algarve na Internet, nomeou o padre Mário de Sousa, pároco da paróquia de Nossa Senhora do Amparo, em Portimão, acumulando com a paróquia da matriz da mesma cidade, da qual já era prior desde setembro de 2009.

O padre Mário de Sousa substitui o padre Arsénio da Silva, falecido no passado mês de maio.

O padre Estêvão Jardim, sacerdote da Companhia de Jesus (jesuíta), que veio para o Algarve em dezembro de 2010 e foi nomeado a 8 de agosto do ano passado, mantém-se como vigário paroquial daquela paróquia.

Segundo o jornal «Folha do Domingo», com o padre Mário de Sousa trabalhará também o diácono Miguel Ângelo Pereira, ordenado em janeiro deste ano, igualmente nomeado pelo prelado.

D. Manuel Quintas nomeou ainda o padre Manuel Rodrigues como pároco das paróquias de Olhão e Quelfes, substituindo na primeira comunidade o padre Jorge Carvalho, que exercia aquela missão desde setembro de 2002, e na segunda o padre Luís Gonzaga, que exercia aquela missão desde setembro de 1997. O padre Manuel Rodrigues era pároco da paróquia de São Pedro de Faro desde setembro de 1995.

Por sua vez, o padre Jorge Carvalho foi nomeado pároco de Almancil, substituindo o cónego Gilberto Santos, falecido repentinamente o mês passado, embora a paróquia tenha estado entregue nos últimos tempos aos cuidados do vigário geral da Diocese do Algarve, o padre Firmino Ferro.

Já o padre Luís Gonzaga foi nomeado pároco da paróquia de São Pedro de Faro e diretor espiritual do Seminário de São José, cargo que era também desempenhado pelo padre Manuel Rodrigues de Oliveira. Recorde-se ainda que o padre Luís Gonzaga já tinha sido formador do Seminário diocesano.

Para as paróquias de Santa Bárbara de Nexe, Estoi e Pechão, o bispo do Algarve nomeou o padre Miguel Neto, que era vigário paroquial de Quarteira desde agosto de 2009.

Também nomeado para trabalhar nas mesmas paróquias foi o diácono Luís Galante, o que já acontecia em Estoi, desde setembro do ano passado, e em Santa Bárbara de Nexe, desde fevereiro deste ano.

O diácono Luís Galante trabalhava associado ao pároco, o padre Firmino Ferro, que assumiu as duas paróquias nas mesmas datas e que agora será substituído pelo padre Miguel Neto.

Em Pechão, o padre Miguel Neto substitui o padre Jorge Carvalho, que era pároco daquela comunidade também desde setembro de 2002.

D. Manuel Quintas nomeou ainda o diácono Albino Martins, ordenado em janeiro deste ano, para colaborar com o pároco nas paróquias de Martim Longo, Cachopo e Vaqueiros e o diácono Vasco Figueirinha, ordenado no mesmo dia, para as paróquias de Santa Maria e Santiago de Tavira, funções que ambos já vinham desempenhando.

 

Bispo pede «mudança de atitude» nas comunidades católicas face à falta de padres

 

O bispo do Algarve defendeu ontem que o envelhecimento e a diminuição do clero na diocese devem levar a uma “mudança de atitude” nas comunidades católicas e no exercício do “ministério” dos sacerdotes.

D. Manuel Quintas apresentou este pedido no decreto das nomeações do clero para o próximo ano pastoral (2012/2013), assinado no dia em que ocorre a festa litúrgica da dedicação da catedral diocesana.

Num ano em que já faleceram seis padres diocesanos, o prelado considera necessário encontrar uma “crescente disponibilidade pessoal para ser implementada”

“Não está em causa a generosidade e a dedicação pessoais, presente de tantas formas, na solicitude pastoral pelas nossas comunidades cristãs, mas sim num modo diferente de exercer o ministério”, sublinha o documento.

O bispo do Algarve dirige-se em particular aos que “servem paróquias urbanas”, pedindo-lhes para “prosseguir na promoção de uma pastoral de convergência, ajudando as próprias comunidades a crescer, celebrar e testemunhar a fé, sensibilizadas e abertas a quanto se pretende implementar”.

Perspetivando as mudanças, D. Manuel Quintas convida todas as comunidades a “dar graças ao Senhor, pelos presbíteros que as serviram, alguns ao longo de muitos anos, e a acolher, com o mesmo sentido de comunhão eclesial e de colaboração corresponsável”, os novos párocos.

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