BE: Coligação PSD/CDS na Câmara de Faro devia ter em consideração fragilização política de Macário Correia

O Bloco de Esquerda de Faro considerou esta quinta-feira que a sentença do Supremo Tribunal Administrativo, que determinou a perda […]

O Bloco de Esquerda de Faro considerou esta quinta-feira que a sentença do Supremo Tribunal Administrativo, que determinou a perda de mandato de Macário Correia e já foi alvo de recurso, «fragiliza politicamente o Presidente da Câmara Municipal de Faro e que tal deveria ser levada em consideração pelas forças políticas» que apoiam o presidente da Câmara de Faro.

Num comunicado de apenas três pontos, onde não exigem nenhuma atuação específica ao executivo camarário a não ser a avaliação política da situação, o BE/Faro não deixou, ainda assim, de criticar o modo de ação de Macário Correia ao longo dos quase três anos que leva à frente da autarquia farense.

Defendendo que a situação demonstra a «necessidade de fiscalização apertada da atuação dos executivos camarários por parte da Assembleia Municipal», o bloco diz que «a prática corrente do Presidente Macário Correia, com o apoio implícito da bancada do Partido Socialista e do Presidente da Assembleia Municipal Luís Coelho, tem tornado difícil esta tarefa de fiscalização e controlo».

«Nomeadamente o estrito cumprimento dos prazos legais no envio da documentação aos eleitos torna quase impossível o seu estudo atento pois são raras as Assembleias Municipais em que o número de pontos da ordem de trabalhos é inferior a quinze», acusou o BE/Faro.

Os bloquistas aproveitaram para afirmar «que o respeito estrito da legalidade expressa nos Planos Diretores Municipais, nos Planos Regionais de Ordenamento do Território, das Reservas Agrícolas e Ecológicas Nacionais é essencial para preservar o ordenamento do território e para defender bens públicos insubstituíveis como o solo agrícola e valores ambientais».

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