Um avião Canadair espanhol está já a caminho do Algarve para ajudar a combater o fogo em Tavira, elevando assim para oito o número de meios aéreos envolvidos nas operações neste que é o maior incêndio da região nos últimos cinco anos.
A notícia foi dada por Abel Gomes, comandante operacional, durante o briefing que teve lugar por volta do meio dia no Cachopo.
Neste momento, estão envolvidos no combate ao incêndio quatro aviões bombardeiros, três helicópteros (um pesado, um médio e um ligeiro), bem como 379 homens, apoiados por 116 veículos.
Abel Gomes revelou que, de manhã, houve um reforço com operacionais vindos de Lisboa e de Setúbal, vindo já a caminho mais três brigadas de Setúbal, Beja e Évora, com 26 homens cada, num total de 78 operacionais.
Foi ainda pedida a ajuda de cinco pelotões de militares.
«Continuamos a ter um fogo com quatro frentes, duas delas com grande intensidade, com reativaçºões muito fortes, muito violentas, o que está a prejudicar claramente o trabalho dos operacionais no terreno», disse o comandante Abel Gomes.
«Não está a ser nada fácil dominar este incêndio», admitiu.
Quanto à extensão da área afetada por este fogo que começou há quase 24 horas, perto da aldeia da Catraia, freguesia do Cachopo, Abel Gomes disse que se trata de um «incêndio anormalmente grande, mas não sabemos ainda a sua extensão».
Para já, apesar de ontem à noite ter havido projeções nos concelhos de Loulé e São Brás, o fogo mantém-se dentro do concelho de Tavira, embora a curta distância da fronteira com os municípios vizinhos.
Foto de: Carlos Filipe de Sousa
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