A luta continua contra o fogo na Serra do Caldeirão

Uma frente reacendeu-se esta madrugada, por volta das 6h00, no incêndio da Serra do Caldeirão, mas uma hora depois o […]

Uma frente reacendeu-se esta madrugada, por volta das 6h00, no incêndio da Serra do Caldeirão, mas uma hora depois o fogo foi dado pela Proteção Civil como de novo «dominado».

O reacendimento desta frente, numa altura em que o vento é o principal inimigo dos bombeiros, é um aviso para o trabalho de dias que ainda os espera na vasta área de 75 quilómetros afetada pelo fogo que lavrou desde quarta-feira à tarde, e que só ontem, por volta das 17h00, foi dado como dominado.

José Codeço, segundo comandante nacional da Proteção Civil,já avisou que os trabalhos para extinguir o incêndio podem durar vários dias. «O incêndio está dominado e acreditamos que já não alastrará, até porque os meios vão manter-se no terreno. Mas até entrarmos noutra fase poderá levar mais tempo do que aquele que foi preciso para ser dominado», disse.

Neste momento, mantêm-se no terreno mais de 1000 homens, entre bombeiros de todo o país e militares, mas os meios aéreos ainda não foram acionados, e só serão se voltarem a ser necessários.

Este fogo, que deflagrou na quarta-feira à tarde na Catraia, perto do Cachopo (Tavira), provavelmente devido a uma faúlha durante os trabalhos de montagem de um parque eólico, destruiu mais de um terço do concelho de Tavira e metade do de São Brás de Alportel, queimando, à sua passagem, áreas de sobreiral, pinheiros e eucaliptos, hortas, casas, carros, alfaias e armazéns agrícolas, animais. Como já disse o presidente da Câmara de São Brás, «é um duro golpe na vida e na economia» do concelho.

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