Utentes da Via do Infante acusam Governo de «mentir despudoradamente»

A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) acusou o Ministro da Economia e o Governo de «mentir despudoradamente […]

A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) acusou o Ministro da Economia e o Governo de «mentir despudoradamente ao Algarve e ao país». «Depois de terem provocado uma estocada mortal, com as portagens, numa região em crise social e económica gravíssimas e que só vive praticamente do turismo, disseram que até final de junho e antes do fim das isenções iria haver uma avaliação sobre o impacto da introdução de portagens. Até agora nada existe!», acusaram.

O movimento anti-portagens vai começar a colocar os prometidos memoriais às vítimas da EN 125, que já foi conhecida como «a estrada da morte», no próximo domingo, dia 1 de julho, no mesmo dia em que deverão acabar as isenções para residentes na A22. Esta iniciativa já havia sido anunciada e pretende chamar a atenção para o risco acrescido de fatalidades devido ao aumento de tráfego nesta nacional que atravessa o litoral do Algarve, na sequência da introdução de portagens na A22.

No mesmo dia, estão agendadas duas concentrações de utentes da Via do Infante, a primeira às 10h30 junto ao memorial que será colocado entre a Praia Verde e a rotunda do Infante, em Altura e a segunda junto ao memorial que será erguido no quilómetro 87, entre o desvio de Vilamoura e Quatro Estradas.

Para o movimento «é premente e urgente uma grande mobilização dos utentes e da sociedade civil, dos autarcas, da AMAL, das organizações empresariais, sindicais e outras para que se manifestem contra as portagens no Algarve».

«O Algarve vai entrar num verdadeiro estado de emergência este verão devido às portagens e ao fim das isenções na Via do Infante, quando a sua população vai triplicar, passando de 400 mil habitantes para 1,5 milhões de pessoas!», defendeu a CUVI.

Depois de ter criticado publicamente os deputados dos três principais partidos eleitos pelo Algarve, desta feita a CUVI lançou elogios, dirigidos à Entidade Regional de Turismo do Algarve e à AHETA «que apelaram à suspensão das portagens por estas estarem a destruir o turismo e a região».

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