Turistas já têm um guia para ter Por-ti-à-mão

Os turistas que a partir de agora chegarem a Portimão já têm à sua disposição um guia que lhes diz […]

Os turistas que a partir de agora chegarem a Portimão já têm à sua disposição um guia que lhes diz onde podem comer, petiscar, comer um docinho, beber um copo, fazer compras, que monumentos visitar, como conhecer os vinhos locais ou a costa, onde encontrar centros de mergulho ou de desportos náuticos e, claro, onde dormir.

O guia chama-se, apropriadamente, «Por-ti-à-mão» e foi apresentado esta quinta-feira ao final da tarde no Hotel Oriental, tendo a Praia da Rocha como cenário. A mentora da ideia que deu origem ao guia é Sara Ramos, da pastelaria Casa da Isabel,  mas foi desenvolvida em conjunto com a escola etic_algarve e a associação local Teia d’Impulsos.

«Há muito tempo que eu achava que Portimão precisava de um guia, para que as pessoas saibam o muito que podem fazer na cidade e no concelho. Por isso, um dia falei com o Nuno Ribeiro, da etic_algarve, e depois partilhámos a ideia com a Teia d’Impulsos, e em dois meses preparámos este guia», contou Sara Ramos ao Sul Informação.

Nuno Ribeiro, diretor da etic_algarve, falou do guia como «uma necessidade». «Eu próprio sou um estrangeiro que chegou a Portimão há dois anos. E quando aqui cheguei não tinha nada que me orientasse». Este guia, salientou, surgiu assim da «vontade de materializar algo que beneficiasse a população – porque os portimonenses têm que perceber que esta é uma cidade fantástica – e o turista em geral».

Nuno Ribeiro elogiou os seus parceiros mais diretos no projeto – a Sara Ramos, a quem chamou «uma portimonense irrequieta» e a Teia d’Impulsos, «que tem feito um trabalho fabuloso na cidade».

Deste guia, cujo design esteve a cargo de Cristina Viana, foram editados 50 mil exemplares. A informação, simples e baseada em mapas e imagens, todos desenhados à mão, surge escrita em português, inglês e espanhol.

O guia, um A3 dividido em três partes, que se pode ainda dobrar mais para guardar no bolso, apresenta um roteiro gastronómico, com restaurantes, cafés, pastelarias, bares e casas de gelados, um guia de hotéis, outro de atividades e lazer, uma rota cultural com os principais monumentos da cidade e edifícios de interesse, como o museu, o mercado e o teatro. Inclui ainda pequenos conselhos para «experimentar Portimão de uma forma sempre diferente». E termina com um extra, uma pequena Rota do Passado por quatro estabelecimentos onde ainda se praticam profissões antigas ou se vendem produtos que hoje já é raro encontrar: a Barbearia Popular, a Chapelaria Ideal, a Tipografia Minerva e a Casa dos Cafés.

Esta Rota do Passado resulta de um projeto desenvolvido por alunos da escola etic_algarve, que, sobre cada uma desta lojas – e ainda sobre a Casa Inglesa -, produziu um pequeno vídeo que foi mostrado esta quinta-feira na apresentação do guia. Os donos da Barbearia Popular e da Casa dos Cafés estiveram presentes e gostaram de ser ver retratados nas pequenas reportagens vídeo, que em breve serão partilhadas na página do projeto «Por-ti-à-mão» no Facebook.

As sugestões apresentadas no guia espalham-se por Portimão, Alvor, Penina… e Ferragudo, que não sendo tecnicamente do concelho de Portimão, está na sua esfera de influência, por se situar no estuário do Arade, do outro lado do rio.

O guia vai agora ser colocado nos hotéis que são parceiros do projeto, no posto de turismo de Portimão e será também disponibilizado no porto de cruzeiros, sempre que chegar um navio. «É um mercado que interessa muito à cidade de Portimão captar. Mas até agora os turistas que chegavam ao porto não tinham nenhuma informação que os levasse a querer visitar a cidade», explicou Nuno Ribeiro ao Sul Informação.

O guia oferece ainda um bónus a quem se apresentar com ele num dos estabelecimentos que são parceiros do projeto. Mais uma forma de cativar os visitantes. E acredite que no guia há alguns sítios que (ainda) não conhece. Do que está à espera?

 

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