PSD/Faro aprova linha de crédito às autarquias e quer que capital algarvia beneficie dela

O PSD de Faro elogiou esta semana a linha de crédito de mil milhões de euros lançada pelo Governo, destinada […]

O PSD de Faro elogiou esta semana a linha de crédito de mil milhões de euros lançada pelo Governo, destinada a pagar dívidas de curto prazo vencidas das autarquias portuguesas. Os social-democratas farenses consideraram, num comunicado, que será da «mais elementar justiça» que a Câmara da capital algarvia tenha acesso a este fundo.

Numa altura em que «ainda não se sabe quais as autarquias algarvias que vão beneficiar deste programa», o PSD/Faro lembrou que «Faro foi uma das primeiras autarquias do Algarve, se não mesmo do País, a apresentar, pela vontade do atual Executivo, um programa de reequilíbrio financeiro».

«Ora, estando o desbloqueamento desta verba dependente da assinatura de um compromisso de reestruturação financeira global por parte dos municípios, é justo que se premeie quem desde cedo percebeu que o ajustamento era necessário e que tomou as difíceis, e tantas vezes incompreendidas, medidas de saneamento», defendeu a estrutura concelhia local do PSD.

Neste plano já lançado pela autarquia, foram identificados 30 milhões de euros de dívidas de curto prazo vencidas, algumas a aguardar pagamento «há mais de uma década». As dívidas de curto prazo devem ser pagas num período máximo de 90 dias

Ao mesmo tempo que lançou um programa interno para pagamento de todas as dívidas, o executivo camarário colocou em marcha uma série de medidas com vista a reduzir a despesa, por um lado, e aumentar a receita, por outro. Algo que começou a ser feito «mesmo antes do Estado entrar no programa de reajustamento em vigor», frisou o PSD/Faro.

Caso consiga aceder a esta linha de crédito, Faro não resolverá todos os seus problemas, já que há também dívidas de médio e longo prazo a pagar, que não se enquadram neste programa. Mas poderá ajudar a respirar melhor muitos empresários, já que estes atrasos «penalizam a economia local e põe em causa a boa fé e transparência que qualquer instituição pública deve preservar na relação com fornecedores e prestadores de serviços».

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