Ligação da luz elétrica no Monte do Seixo foi ponto alto do roteiro autárquico em Cachopo

O Município de Tavira realizou, no dia 12 de junho, entre as 12h30 e as 17h00, um roteiro autárquico à […]

O Município de Tavira realizou, no dia 12 de junho, entre as 12h30 e as 17h00, um roteiro autárquico à freguesia de Cachopo.

A visita iniciou-se com a ligação da energia elétrica ao Monte do Seixo. A obra foi adjudicada à Rolear. On – Soluções de Engenharia, SA e resultou num investimento de 88.560 euros, sendo que 75% deste montante foi cofinanciado ao abrigo do programa PRODER.

A intervenção beneficiou uma zona rural de fraca densidade populacional e envelhecida e assegurou melhores condições de vida para quem ainda não dispunha de eletricidade.

A aposta da autarquia passou por proporcionar aos munícipes que habitam em zonas isoladas a igualdade de oportunidades, a qual reflete-se na qualidade do seu quotidiano.

Pelas 15h00, decorreu a inauguração e assinatura do protocolo de cedência da Casa Mortuária à Junta de Freguesia de Cachopo.

Esta obra , que custou 115.564,99 euros, teve como empreiteiro a empresa José Quintino Lda, e o edifício foi construído a pensar no recolhimento e nas emoções que a morte invoca, com base num projeto do Atelier Difusor de Arquitetura.

Paralelamente, a edilidade tavirense celebrou com a Junta de Freguesia um acordo que visa disponibilizar a gestão deste edifício para o desenvolvimento do projeto “Casa da Aldeia”, o qual tem como propósito a dinamização das artes e ofícios tradicionais, permitindo a existência de uma maior oferta cultural para os residentes e visitantes.

O protocolo tem um prazo de vigência de cinco anos, eventualmente renovável por igual período, a contar a partir da data da sua assinatura.

Seguiu-se, pelas 15h30, a visita às obras de beneficiação da curva de Cachopo, a qual resulta num investimento de 44.663,38 euros, traduzidos através da empreitada efetuada pela empresa Eduardo Pinto Viegas – Construções Lda., com base num projeto elaborado pelos serviços municipais.

Incluído na travessia urbana da EN124, que atravessa o interior serrano do Algarve entre Alcoutim e Porto de Lagos (Portimão), o traçado existente não permitia uma circulação em segurança a veículos e peões, devido à sua largura e falta de visibilidade, sendo uma zona de elevado risco de sinistralidade.

Para resolver este problema, e tendo em conta as condicionantes locais, com a estrada delimitada entre edifícios de habitação e um talude inclinado, a solução consistiu no alargamento para a zona do talude natural existente.

Pelas 16h00, o Município de Tavira cedeu, em regime de comodato, o edifício da Escola EB 1 de Cachopo ao Centro Paroquial de Cachopo.

O imóvel objeto desta cedência, destina-se, exclusivamente, ao desenvolvimento de atividades relacionadas com a paróquia, realização de cursos de alfabetização e ocupação de tempos livres, bem como à criação de iniciativas relacionadas com o Centro Pastoral de Cachopo.

O prazo de vigência do contrato de comodato é de 25 anos, a contar da data da celebração da presente alteração, devendo o imóvel ser restituído ao Município, findo esse prazo.

Durante a visita ao Complexo Social D. Manuel Madureira Dias, gerido por esta entidade, o presidente da Câmara Municipal de Tavira assumiu o compromisso de elaborar o projecto de ampliação daquelas instalações, contribuindo desta forma para melhorar o desenvolvimento das suas atividades e para complementar as respostas sociais prestadas no interior serrano do concelho de Tavira.

Após este momento, pelas 16h30, procedeu-se à atribuição de um apoio à Associação de Animação Infantil e Apoio Comunitário da Freguesia de Cachopo.

O apoio no montante de 3.500 euros visa auxiliar as iniciativas promovidas por esta associação no sentido de estimular a freguesia, reduzir as assimetrias entre o interior e o litoral, assim como fomentar a captação de novos residentes.

Nas palavras do Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Jorge Botelho, o investimento e apoio prestado, até ao momento, a Cachopo, e que se refletiu na realização deste encontro, “foi o possível face às limitações e aos constrangimentos financeiros do país”.

“Outros projetos estão pensados para esta freguesia, e para o concelho, no entanto o atual panorama e as novas regras aplicáveis à assunção de compromissos impedem-nos de avançar ao ritmo desejado”.

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