Embaixada do México apresenta exposição do fotografia «Habitar a Escuridão» em Loulé

A Embaixada do México em Portugal e a Câmara Municipal de Loulé trazem ao CECAL – Centro de Experimentação e […]

A Embaixada do México em Portugal e a Câmara Municipal de Loulé trazem ao CECAL – Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé, de 28 de junho a 30 de agosto, a Exposição de Fotografia do mexicano Marco António Cruz, “Habitar a Escuridão”, um ensaio fotográfico sobre a cegueira no México.

Composta por 50 fotografias a preto e branco captadas entre 1977 e 2005, esta exposição apresenta-nos numerosos casos de cegueira, conjugando o testemunho da vida quotidiana dos invisuais no México com a grande sensibilidade social e artística de um dos maiores fotógrafos documentais deste país.

«A escuridão habita-se, como se habita a luz. Mas do lado da luz estão as vantagens e os privilégios: a claridade para olhar demoradamente um perfil amado, o milagre das cores que se combinam e recombinam, a glória de eleger: “Gosto de verde”.» (Julio Scherer García)

A Exposição esteve patente ao público no Centro Português de Fotografia, no Porto nos primeiros meses deste ano e posteriormente na sede da Fundação Champalimaud.

Marco António Cruz nasceu a 3 de novembro de 1953, em Puebla, no México. Estudou pintura na sua cidade natal e, no início da sua carreira, trabalhou como assistente de Héctor García, um dos fotógrafos documentais mais importantes do México.

Claramente sob a influência da lente de Nacho López, mas também pela sua grande sensibilidade social, retratou imagens da Cidade do México no terramoto de 1985, homenageou a torre Latinoamericana e realizou uma reportagem sobre a última Pulquería na Colónia Roma. Guatemala e os seus apanhadores de café, assim como fotografias da vida na China e Nicarágua, também se encontram entre a sua galeria.

O trabalho de Marco António Cruz publica-se em jornais e revistas nacionais e estrangeiras. A Jornada, a Revista Processo e a LIFE foram dos seus principais escaparates para o trabalho que desde 1977 manteve o seu olho ávido e atento a qualquer movimento, do rosto, da ação e a luz, mas também da escuridão.

 

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