CFC acusou Macário e PS de «abrir a porta» à extinção de freguesias em Faro

O executivo camarário farense e o principal partido da oposição na capital algarvia «abrem a porta» à extinção de freguesias […]

O executivo camarário farense e o principal partido da oposição na capital algarvia «abrem a porta» à extinção de freguesias no concelho num documento alegadamente aprovado em Reunião de Câmara e que deverá ser votado na Assembleia Municipal que decorre hoje, sexta-feira, à noite, acusou o movimento «Com Faro no Coração» (CFC). O movimento tem um deputado na AM de Faro e prometeu que vai apresentar propostas na Assembleia Municipal contra a extinção e para um estudo de opinião junto da população.

O movimento liderado pelo antigo presidente da Câmara de Faro José Vitorino diz ainda que irá responsabilizar Macário Correia e o PS caso sejam extintas freguesias no concelho. Isto porque apesar das «declarações, posições públicas e outros documentos» contra a extinção de freguesias, os dois partidos com vereadores eleitos na Câmara de Faro aprovaram a síntese de um parecer final sobre o assunto onde «não constam o Não e o contra absolutos, usando uma linguagem ambígua».

O CFC pretende que o texto que for submetido à aprovação dos deputados municipais seja alterado e passe a integrar «uma pronúncia inequivocamente contra a extinção de freguesias no concelho de Faro». Mas, garantiram, até agora «não houve quaisquer sinais da parte da coligação que apoia o Eng. Macário Correia e do Partido Socialista» de que há abertura para alterar o parecer.

«Para o Movimento Autárquico Independente – CFC, está-se perante um processo ainda mais grave do que aconteceu com as portagens. Nas portagens, o Eng. Macário Correia e o PS no Algarve disseram não, para depois aos poucos abrirem o caminho para o sim, até as aceitar. No caso da extinção de freguesias em Faro, tentam fazer crer às populações que são contra, mas desde já aprovaram na Câmara e agendaram para a Assembleia uma síntese final de parecer que pode permitir a extinção», disse o CFC.

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