Primeira visita da imagem da Virgem das Angústias a VRSA juntou centenas de pessoas

Centenas de pessoas despediram-se, este domingo, da Virgem das Angústias, no cais fluvial de Vila Real de Santo António, onde […]

Centenas de pessoas despediram-se, este domingo, da Virgem das Angústias, no cais fluvial de Vila Real de Santo António, onde a imagem rumou via ferry, até Ayamonte, localidade da qual é padroeira, encerrando assim o fim da deslocação da imagem ao Algarve.

Antes, as celebrações foram assinaladas por uma missa solene presidida pelo Bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas, na igreja paroquial de VRSA, celebração à qual se seguiu uma procissão até à margem portuguesa do rio Guadiana.

Também na sexta-feira à tarde, centenas de pessoas marcaram presença no cais de VRSA para assistir à chegada da imagem, um ato considerado histórico pelos autarcas de Ayamonte e Vila Real de Santo António, presentes na cerimónia solene.

Além dos presidentes de Câmara das cidades raianas, a cerimónia contou também com a presença da autarca de Silves, Isabel Soares, e da vice-presidente da irmandade das Angústias, Marisa González, que salientou a longa proximidade cultural entre Ayamonte e VRSA.

A Virgem das Angústias foi proclamada padroeira de Ayamonte a 11 de janeiro de 1756, depois do terramoto e tsunami ocorrido no dia 1 de novembro de 1755.

Trata-se de uma obra barroca anónima, do século XVI, que já sofreu numerosas modificações ao longo dos anos e que apenas deixa entrever parte do modelo original.

A visita da Senhora das Angústias a Portugal responde aos laços de proximidade culturais que sempre existiram entre as populações ayamontina e portuguesa. A imagem veio ao Algarve acompanhada pela irmandade do mesmo nome, bem como pelo bispo da Diocese de Huelva.

A deslocação da imagem pela primeira vez a Portugal foi acordada entre os párocos de Silves e de Ayamonte, em 2008, mas só agora se concretizou.

Além de VRSA, a imagem esteve presente, no sábado, em Castro Marim e Silves, onde ocorreram diversas manifestações religiosas.

Comentários

pub