O PCP promove amanhã, dia 18 de maio, a partir das 17h30, uma ação de protesto contra as portagens na Via do Infante, em vários pontos da EN125. A ação é promovida no mesmo dia em que voltará a ser votada na Assembleia da República uma iniciativa do PCP pelo fim das portagens na Via do Infante.
«PS, PSD e CDS votaram contra esta mesma iniciativa no final de 2011», recorda a PCP.
A iniciativa dos comunistas envolverá a realização de caravanas automóveis, a distribuição de documentos às populações e um conjunto de ações simbólicas nos percursos Lagos-Portimão (Rotunda do Hospital)-Lagoa (Cruzamento da Fatacil)-Silves (Rotunda de Pêra), Albufeira (semáforos de Ferreiras)-Loulé (Rotunda das 4 Estradas)-Faro (Rotunda junto ao Estabelecimento Prisional), Olhão-Faro (Rotunda junto ao Estabelecimento Prisional) e ainda em Vila Real de Santo António, entre a rotunda de Vila Nova de Cacela e a do Mercado em VRSA.
O PCP considera, em comunicado, que «cinco meses depois da introdução de portagens na Via do Infante, os resultados estão à vista: milhares de Algarvios foram assaltados nos seus rendimentos, agravando as já muitas dificuldades financeiras decorrentes da concretização da política de direita; os estrangulamentos e perturbações criadas à atividade económica de muitas empresas e à vida de milhares de pessoas decorrentes da utilização massiva da EN125 crescem à medida que nos aproximamos do Verão; aumento significativo da sinistralidade rodoviária com o regresso ao tempo da “estrada da morte” na EN125; quebras na atividade e atratividade turística; desaproveitamento irracional de uma importante infra – estrutura que deveria estar ao serviço das populações e que está hoje claramente subaproveitada».
Na opinião do PCP, «não há solução para o gravíssimo problema colocado ao povo e à região que não seja o fim imediato de portagens e a devolução da Via do Infante às populações».
Os comunistas acrescentam que «a vida está a confirmar que a decisão de impor portagens, que uniu PS, PSD e CDS, foi um crime contra os interesses das populações e da economia regional. Uma opção daqueles que estão ao serviço dos grupos económicos e financeiros, contra os trabalhadores e o povo deste país».
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