Câmara Municipal de Tavira rejeita mega-agrupamentos escolares

A Câmara Municipal de Tavira discorda das alterações ao sistema de organização escolar do ensino básico e secundário do concelho, […]

A Câmara Municipal de Tavira discorda das alterações ao sistema de organização escolar do ensino básico e secundário do concelho, propostas pela Direção Regional de Educação do Algarve (DREAlg), defendendo a manutenção do modelo atualmente existente.

Tendo participado em todas as reuniões dos Conselhos Gerais dos Agrupamentos D. Manuel I, D. Paio Peres Correia e da Escola Secundária de Tavira, o presidente da Câmara reiterou agora a posição adotada em matéria de Agregação de Escolas/Agrupamentos, clarificando de forma integral as suas opções.

“O Município de Tavira defende que a solução que neste momento existe no concelho é a que melhor se adequa à qualidade do ensino e ao processo educativo em si,” diz Jorge Botelho.

Tavira “tem uma distribuição de alunos pelas diferentes escolas adequada à realidade, promove a qualidade e conduz a equilíbrios de gestão e de proximidade aos diferentes níveis pelo território educativo”, pelo que o autarca manifesta a sua discordância em relação à “alteração do sistema de organização escolar existente”, considerando que se deve manter o modelo que existe atualmente”.

Face aos cenários apresentados pela DREAlg, o município reforçou a posição assumida ao longo dos últimos dois anos, pois considera que “nenhuma das hipóteses agora apresentadas resolve a panóplia de critérios cumulativos que devem orientar uma reorganização dos agrupamentos eficaz e eficiente às especificidades do Município de Tavira, nomeadamente em termos do quantidade de alunos, distribuição geográfica das escolas, proximidade geográfica, condições de instalações da Escola Secundária de Tavira e outras em termos operacionais de funcionamento, nomeadamente em termos de gestão do pessoal não docente, não garantindo esta realidade de Tavira a boa articulação curricular entre níveis e ciclos educativos e a construção de percursos escolares coerentes e integrados”.

“Acresce a constatação da existência de perturbação/instabilidade que se sente nas escolas, que continuamente reafirmam o modelo existente como o mais adequado”, sustentou o presidente da Câmara.

 

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