Câmara de Aljezur atribui subsídio extraordinário de 25 mil euros aos Bombeiros Voluntários

A Câmara Municipal de Aljezur deliberou atribuir um subsídio extraordinário de 25 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários […]

A Câmara Municipal de Aljezur deliberou atribuir um subsídio extraordinário de 25 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da vila, «no sentido de permitir continuar a assegurar a sua missão de socorro e apoio à população com os níveis de qualidade, empenho e operacionalidade a que sempre nos habituou».

A autarquia anunciou que, apesar das suas próprias dificuldades financeiras, comuns a todas as Câmaras do país, decidiu atribuir este subsídio, já que a «associação se depara com enormes dificuldades financeiras que põem em causa a sua missão», e porque reconhece que os Bombeiros Voluntários de Aljezur são «um parceiro importante ao município, desempenhando um papel fundamental e imprescindível, no apoio à população e sobretudo aos mais desprotegidos».

Em nota de imprensa, a Câmara de Aljezur afirma ainda que «o importante papel dos Bombeiros é hoje reconhecido pela generalidade da sociedade. As associações humanitárias de bombeiros, como instituições de interesse público, desempenham um papel de extrema importância na prevenção e proteção das populações».

«Os Bombeiros Voluntários são, assim, uma estrutura básica indispensável da sociedade portuguesa, pelo que o país não se pode dar ao luxo de os ignorar, em especial quando não há catástrofes. Homens e mulheres que expõem a própria vida para salvar bens públicos e particulares, assim como a vida dos seus concidadãos, não podem deixar de ser considerados. Constituem, portanto, uma das expressões coletivas mais elevadas da solidariedade humana, visíveis na sociedade organizada», continua a autarquia.

«O papel do voluntariado, a sua abnegação cívica e coragem exemplares, deve ser pois valorizado, desde logo pelas ações de socorro que garantem em matéria de acidentes rodoviários, combate a incêndios e a toda a sorte de desastres naturais e industriais, assim como na emergência pré-hospitalar e transporte de doentes ou abastecimento de água às populações e os socorros a náufragos», acrescenta a nota de imprensa.

«Os governantes, a qualquer nível, não se podem demitir da responsabilidade que lhes cabe, de garantir as condições mínimas de funcionamento e operacionalidade, apesar do contexto socioeconómico em que vivemos. Os municípios, como a restante sociedade, vivem tempos difíceis, com cada vez menos recursos à sua disposição», continua.

«Temos pois, face a esta nova realidade de reinventar novos modelos de governação, pautados pelo rigor na gestão da coisa pública. A eficiência, a eficácia e a qualidade têm de estar sempre presentes nos nossos atos», conclui a Câmara de Aljezur.

 

 

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