Depois da primeira passagem pelas três especiais do dia no Rally de Portugal, muitos pilotos tinham dúvidas quanto à escolha das afinações para a segunda volta.
Por admitirem o regresso da chuva muitos deles optaram por manter a aposta em afinações macias e na utilização de pneus do mesmo tipo.
Só que no final da primeira classificativa da tarde, a aposta parece ser errada, porque os que optaram por pneus duros tiveram melhores condições de aderência, numa especial seca, enquanto os que utilizaram pneus macios tiveram de conduzir com a preocupação de os pouparem, para as classificativas seguintes.
A exceção é Mikko Hirvonen que continua com pneus macios e a conseguir conservá-los, tendo cimentado a posição de comandante, tendo, agora, 52,1 s. de avanço sobre Mads Ostberg.
Os maiores “dramas” aconteceram com Dani Sordo, Patrick Sandell e Jari-Matti Latvala.
Sordo viu o escape partir, os gases entrarem no habitáculo e teve de parar para partir uma janela para eles saírem.
Patrick Sandell bateu numa árvore e arrancou a roda da frente do lado direito.
Mas foi Latvala o mais penalizado, tendo-se recusado a falar com os repórteres no final da classificativa, na qual perdeu mais de 12 minutos para Solberg, aparentemente, por falta de pressão da gasolina.
Petter Solberg foi o mais rápido, com 16.06,9 e bateu Thierry Neuville por 17,5 s.
Mikko Hirvonen registou o terceiro tempo, com 16.25,8, a 18,9 do do vencedor.
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