Miguel Freitas exige resposta do MAI sobre efetivo policial para o Algarve

Miguel Freitas, deputado do PS eleito pelo círculo de Faro, manifestou hoje a sua preocupação face à criminalidade registada no […]

Miguel Freitas, deputado do PS eleito pelo círculo de Faro, manifestou hoje a sua preocupação face à criminalidade registada no Algarve, tendo questionado o Ministro da Administração Interna (MAI) sobre o número de efetivos e de meios previstos este ano para a região.

Miguel Freitas manifesta-se apreensivo sobretudo com a «inexistência de uma estrutura de coordenação que permita a articulação entre as diversas Forças e Serviços de Segurança na região, garantindo a continuidade do esforço desenvolvido nos últimos anos em matéria de estratégia de prevenção e investigação criminal».

Realçando a «necessidade de um novo modelo de intervenção baseado na ação conjunta das forças policiais e no recurso às novas tecnologias, que permita combater as práticas criminais de cariz organizado e violento», Miguel Freitas questiona assim o Governo quanto ao sistema de coordenação das forças e serviços de segurança que irá ser adotado na região, extintos que foram os Governos Civis e os Conselhos Coordenadores.

«Há novos crimes e maior exposição pública da sua violência. Há hoje uma criminalidade de cariz mais organizado e com uma violência muito marcada, gerando um sentimento de insegurança e forte preocupação junto das populações e dos seus agentes económicos, particularmente os que estão ligados a atividades turísticas», frisa o parlamentar e líder regional do PS.

Miguel Freitas exigiu ainda esclarecimentos ao MAI sobre o processo de reestruturação das Forças de Segurança no Algarve, nomeadamente no que se refere à Guarda Nacional Republicana.

Na sua intervenção, o deputado socialista sublinha que, sendo a segurança uma prioridade política para o Algarve, necessita de uma resposta integrada, tanto nos domínios da prevenção e investigação do crime, como na área da proteção civil, que tenha em conta as especificidades da região, nomeadamente a diversidade na ocupação do território e a natureza sazonal da população.

«Tendo em conta que a segurança é constantemente influenciada por novos e diversos fenómenos, temos de estar atentos a esses sinais e atuar no sentido de garantir a estabilidade social exigida a uma região de acolhimento como o Algarve», refere Miguel Freitas, que defende o reforço do sistema de vigilância e a concentração da informação sobre as situações de crime violento registadas na região, visando maior eficácia ao nível da prevenção e da investigação da criminalidade.

Comentários

pub