TDT: Apagão do emissor da Fóia adiado para 23 de janeiro

O emissor da Fóia, no topo da Serra de Monchique, só será desligado no dia 23 de janeiro e não […]

O emissor da Fóia, no topo da Serra de Monchique, só será desligado no dia 23 de janeiro e não na próxima quinta-feira, dia 12, anunciou a ANACOM.

O desligamento deste emissor, para dar lugar ao serviço da Televisão Digital Terrestre (TDT), será acompanhado da saída de funções dos retransmissores de Santiago do Cacém, Cercal do Alentejo, Odemira, Odeceixe, Monchique, Aljezur e Silves.

Na semana passada, a Câmara de Monchique voltou a solicitar à ANACOM o adiamento do desligamento do sinal analógico de televisão para o dia 26 de abril e a manifestar sua disponibilidade para, em conjunto com a ANACOM e a PT, encontrar uma solução técnica para suprir as zonas de sombra que afetarão a maior parte do concelho.

No Baixo Alentejo, existem também concelhos que são total ou parcialmente servidos pelo centro emissor da Fóia, nomeadamente Odemira, Ourique, Castro Verde, Almodôvar e, pontualmente, alguns locais dos concelhos de Beja, Aljustrel e Sines.

Na quinta-feira, dia 12, começa assim a primeira parte do desligamento, mantendo-se quatro emissores em funcionamento – Monte da Virgem, Montejunto, Marão e Lousã – por razões técnicas, enquanto os restantes serão desligados com um desfasamento temporal: primeiro será o da Grande Lisboa, depois segue-se o do Algarve, Alentejo, Norte de Lisboa e restantes.

A partir de 22 de março arranca a segunda fase, com a cessação dos emissores e retransmissores das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

A última fase acontece a 26 de abril, altura em as transmissões analógicas do restante território continental serão desligadas.

A ANACOM aprovou, no dia 5 de janeiro, o ajustamento da calendarização dos desligamentos a ocorrer na 1.ª fase do plano para a cessação das emissões analógicas terrestres de televisão (plano para o switch-off – PSO).

Entende esta Autoridade que, embora mantendo a data prevista de 12 de janeiro de início da 1.ª fase do PSO, «se justifica fragmentar os diversos desligamentos previstos, aumentando dessa forma a possibilidade de intervenção na correção de eventuais deficiências e reduzindo o impacto associado à operação em curso».

Saiba mais sobre a TDT e os seus reflexos no interior do Algarve e Baixo Alentejo lendo aqui

 

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