Iniciativa «Livros em Cadeia» continua com Abílio Hernandez Cardoso

A próxima sessão da iniciativa «Livros em Cadeia» contará com Abílio Hernandez Cardoso, um dos mais reputados especialistas em Cinema […]

A próxima sessão da iniciativa «Livros em Cadeia» contará com Abílio Hernandez Cardoso, um dos mais reputados especialistas em Cinema de Portugal. Terá lugar no dia 13 de janeiro, às 18 horas, na Biblioteca da Universidade do Algarve, no Campus de Gambelas, em Faro, com entrada livre.

Abílio Hernandez Cardoso, que falará sobre «Teorizar interrogando: o cinema é uma arte moderna?», irá fazer a apresentação dos livros do espólio do Cineclube de Faro «Penser le Cinéma», de Jean-Louis Leutrat e Suzanne Liandrat-Guigues, e «Moderne?: Comment le Cinéma est devenu le plus singulier des Arts», de Jacques Aumont.

Abílio Hernandez Cardoso, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), embora vindo da área da Filologia Germânica, tem um amplo trabalho de investigação e de palestras na dimensão do Cinema a que progressivamente se foi votando.

Diretor da Sala de Estudos Cinematográficos da FLUC, professor de disciplinas de Cinema oferecidas à Academia conimbricense, promotor da Licenciatura em Estudos Artísticas da mesma Universidade, apresenta vasta obra publicada e é atualmente professor convidado Universidade Portucalense.

Ocupou vários prestigiados cargos, nomeadamente, Pró-Reitor da Universidade de Coimbra, presidente de “Coimbra Capital da Cultura”, membro da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário do Cinema e Diretor do Teatro Académico Gil Vicente.

O Projeto «Livros em Cadeia», promovido pelo Cineclube de Faro, é financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e conta com o apoio da Universidade do Algarve.

OS LIVROS a ser apresentados

Penser le Cinéma
Amante de imagens, o homem foi definido como “o animal que vai ao cinema”. Pensar o Cinema é-lhe, pois, uma exigência.
Este livro esforça-se por responder a duas questões: “o que esperamos nós do Cinema?” e “o que está ao alcance do Cinema?”, ou seja, quais os objetivos e o futuro da 7ª Arte.
Estar abertos à inteligência do Cinema, lembrar os seus charmes discretos e procurar o que ele fornece como desejos, é o programa deste livro.

 

 

 
Moderne? Comment le Cinéma est devenu le plus singulier des arts
Entre as artes do Séc XX, o cinema foi a única que inventou uma segunda Modernidade, além da historicamente situada entre os secs XVII e XIX. A hipótese formulada neste livro é a de que o Cinema foi, a diversos níveis mas continuamente, atravessado por questões e valores da modernidade – a consciência histórica, o relativismo do gosto, a reflexividade – mas que a estas questões trouxe respostas novas.
É esta sua caraterística que permite ainda hoje ao Cinema, não só sobreviver, mas de abraçar com confiança o lançamento de uma segunda Modernidade.

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