Dakar 2012: Sousa sobe na geral graças a azar de Holowczyk, Leal dos Santos foi melhor português

O português Carlos Sousa (Great Wall/Haval) subiu esta quarta-feira um lugar na geral do rali Dakar 2012, para 6º, graças […]

O português Carlos Sousa (Great Wall/Haval) subiu esta quarta-feira um lugar na geral do rali Dakar 2012, para 6º, graças ao azar do polaco Krzystof Holowczyk (Mini), que estava em 3º, mas que hoje partiu a direção do seu automóvel e foi obrigado a desistir.

Mas o piloto português pode até subir mais um lugar, se se confirmar o afastamento do norte-americano Robby Gordon (Hummer), que estava em 2º lugar da geral, mas que hoje foi informado pelo colégio de comissários da prova de que terá de sair do rali por desconformidade técnica do motor.

Gordon, que conduz o único carro que tem resistido ao domínio dos Mini, recorreu da decisão para a Federação Internacional do Automóvel. Entretanto, o americano tentará chegar ao fim da prova, em Lima, no domingo, mas não sabe se estes últimos dias não serão em vão.

Esta quarta-feira, a 10ª etapa que ligou Iquique e Arica foi ganha pelo espanhol Joan Roma (Mini), em 3h39min37seg, o que lhe valeu subir de 4º para 2º, ultrapassando Gordon.

O francês Stephane Peterhansel (Mini), que lidera desde o quarto dia deste Dakar 2012, terminou na 2ª posição, a 21 segundos de Roma. Na geral, os dois pilotos estão separados por 19min05seg..

Carlos Sousa continua a manter o seu ritmo, o que lhe permite ir tirando partido dos azares alheios. Hoje terminou em 8º, mas isso valeu-lhe a subida à 6ª posição da geral.

Nesta 10ª etapa, o melhor português até foi Ricardo Leal dos Santos (Mini), que terminou em 6º, o que lhe permitiu subir um lugar na geral, para 11º.

O piloto português da equipa oficial Mini foi hoje obrigado a conduzir os últimos 130 quilómetros da etapa sem direção assistida.

Leal dos Santos, à chegada a Irica, contou que “correu tudo bem até à zona das dunas, aí, para evitar um motard, o nosso Mini ficou preso na areia. Quando utilizámos o macaco hidráulico para sair dessa situação, ele rebentou e com isso os circuitos de óleo ficaram danificados. Conseguimos subir o macaco, mas tivemos de fazer 130 quilómetros sem direção assistida, o que foi complicado nalgumas zonas”.

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