Viviane apresenta ao vivo “As Pequenas Gavetas do Amor”

Nasceu em França mas cedo se mudou para o Algarve, aos 13 anos. Também aqui, iniciou uma carreira enquanto vocalista […]

Nasceu em França mas cedo se mudou para o Algarve, aos 13 anos. Também aqui, iniciou uma carreira enquanto vocalista nos Entre Aspas. Entretanto, em 2005, iniciou um percurso a solo com “Amores Imperfeitos”, seguindo-se um álbum homónimo em 2007. 

Lançou a 7 de março “As Pequenas Gavetas do amor”, um disco que considera “maduro”, e apresenta-o hoje, quinta feira, na Casa do Música, no Porto, este sábado, no Teatro das Figuras, em Faro, e no sábado, dia 17, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Ao terceiro registo a solo, Viviane revela que este é o seu álbum mais personalizado e onde chegou à sonoridade que pretendia: “dos três a solo, este é disco que, de facto, atinge a maturidade da sonoridade que eu tenho vindo a explorar, uma mistura de influências do fado e da musette francesa, com a guitarra portuguesa, o acordeão…”.

Recentemente distinguido pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, o Fado é uma influência forte para Viviane. “Quando se pensa em música portuguesa, pensa-se em Fado. O Fado sempre foi a música portuguesa reconhecida lá fora… Pessoalmente, eu não me sinto uma fadista, sou é uma amante do Fado. O que eu faço não é Fado tradicional, mas tem qualquer coisa de Fado”, diz a cantora ao Sul Informação.

Foi também esta relação com novas abordagens ao Fado que motivou Viviane a procurar parcerias com gente com gostos comuns: Luís Varatojo (d’A Naifa), Custódio Castelo ou António Zambujo – que participam no novo disco – são gente que também anda a trilhar novos caminhos à volta do estilo.

“Há espaço para tudo, para o Fado tradicional e para estas novas abordagens; acho muito interessante o que, por exemplo, o António Zambujo está a fazer, cantando o Fado com toques de música brasileira e cante alentejano…”, conta Viviane.

As letras do novo disco são outro dos atrativos deste novo trabalho, que entre os 12 temas conta com poemas de – para além da própria – grandes escritores portugueses como Vasco Graça Moura, José Luís Peixoto, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Ana Hatherly, Rosa Alice Branco e Ana Luísa Amaral.

“A Música sempre andou de mãos dadas com a Literatura. E neste caso é um elogio – escolhi poetas de que gosto e grandes poetas. Embora também tenha letras minhas, escolhi estes poemas porque os gostaria de ter escrito e valorizam as músicas”, explica.

Espetáculos

Embora a edição do disco esteja só marcada para o próximo ano, Viviane apresenta ao vivo “As Pequenas Gavetas do Amor” em três das mais importantes salas de espetáculos do País: Casa da Música, no Porto, Teatro das Figuras, em Faro, e Centro Cultural de Belém, em Lisboa. “São três salas muito importantes e vão ser três concertos únicos, com alinhamentos e convidados muito diferentes”, diz Viviane.

Na Casa da Música do Porto, onde Viviane estreia “As Pequenas Gavetas do Amor”, terá Vozes da Rádio como convidados especiais.

No sábado, no Teatro das Figuras, em Faro, Viviane terá consigo o contrabaixista José Eduardo e Luís Represas, enquanto no CCB, em Lisboa, contará com António Chaínho, Luanda Cozetti e Helder Moutinho como convidados.

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