Câmara de Lagos vai alargar núcleo museológico no Mercado de Escravos

A Câmara de Lagos vai alargar o núcleo museológico instalado no antigo Mercado de Escravos, passando a ocupar também o […]

A Câmara de Lagos vai alargar o núcleo museológico instalado no antigo Mercado de Escravos, passando a ocupar também o primeiro andar do edifício.

Para isso, foi aprovada, na Reunião de Câmara que decorreu no passado dia 21 de dezembro, uma adenda ao Protocolo que o Município de Lagos já tinha celebrado, em 2010, com o Exército Português. Em causa está a utilização, por parte do município, da totalidade do edifício do Mercado dos Escravos.

A adenda agora aprovada passa a incluir a utilização, pelo Município de Lagos, da totalidade do edifício (rés-do-chão e primeiro andar), para o alargamento que se perspetiva da exposição que está patente no Mercado de Escravos, onde, segundo a autarquia, «se procura explorar, culturalmente, a ligação de Lagos «dos Descobrimentos» à história do tráfico negreiro».

São também divulgados os dados históricos, relatados nas fontes documentais e enriquecidos pelos testemunhos recuperados nas escavações arqueológicas efetuadas junto à Muralha de Lagos, onde foi descoberto um cemitério de escravos.

A Câmara assinou, em junho do ano passado, um Protocolo de Colaboração com o Exército Português, que prevê a cedência recíproca de imóveis situados no centro histórico da cidade, tendo em vista a prossecução dos interesses de ambas as entidades. O documento assinado na altura regulava a utilização, pelo Exército, dos 1º e 2º andares do edifício do antigo Posto de Informação Municipal, situado na Praça Marquês de Pombal em Lagos, para instalação de um Serviço de Informação do Exército.

Em contrapartida, o Município de Lagos, ficou com o rés-do-chão do Prédio Militar – Casa da Guarda Principal (vulgo “Mercado de Escravos”), para instalação de um Núcleo Museológico.

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