O ministro da Economia confirmou esta segunda-feira, na Assembleia da República, que o Governo vai mesmo cortar quatro feriados, mas não deve mexer nos restantes, revela a Antena1.
Ao contrário do que chegou a ser pedido por algumas confederações patronais, Álvaro Santos Pereira recusou a hipótese de colar feriados ao fim-de-semana, ou mesmo mudá-los para o domingo, uma vez que há muitos feriados que não podem ser mudados, o que leva o Governo a abandonar essa ideia.
Assim sendo, o Governo não irá mexer nas chamadas “pontes”, que se irão manter.
O ministro adiantou que a redução de quatro feriados vai ser apresentada pelo Governo «aos parceiros sociais e à própria igreja», mas defendeu que «a maior parte dos feriados que restarão não são propriamente móveis».
A Igreja, através de D. José Policarpo, o Cardeal Patriarca de Lisboa, já admitiu que aceita prescindir de dois feriados religiosos – o Corpo de Deus, que calha em Maio ou Junho em data variável, e o da Assunção de Nossa Senhora, a 15 de Agosto – se o Governo prescindir de outros dois.
Ao que tudo indica, os feriados civis que deverão cair são o 1º de Dezembro (Restauração da Independência) e 0 5 de Outubro (Implantação da República).
O ministro está a ser ouvido na AR sobre o Orçamento de 2012.
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