Bloco de Esquerda lamenta voto contra a isenção de portagens na Via do Infante pelos deputados do PS, PSD e CDS

O Secretariado da Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda afirmou hoje, em comunicado, lamentar e repudiar «veementemente o voto […]

O Secretariado da Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda afirmou hoje, em comunicado, lamentar e repudiar «veementemente o voto contrário dos parlamentares do PS, PSD e CDS, particularmente dos deputados eleitos pelo Algarve destas forças políticas» ao Projeto-Lei que pretendia determinar a isenção de portagens na Via do Infante, apresentado pelo Grupo Parlamentar do BE.

«Mais uma vez, contrariando todas as declarações e promessas anteriores, estes deputados mostraram que estão contra o Algarve e os algarvios», consideram os bloquistas.

O Projeto-lei do BE foi discutido no passado dia 28 de Outubro, em conjunto com a Petição apresentada pela Comissão de Utentes da Via do Infante, e votado no dia 4 de Novembro.

O BE sublinha que esta «poderá ter sido, nesta sessão legislativa, a última oportunidade para os deputados e deputados eleitas pelo círculo de Faro se pronunciarem sobre esta matéria».

No mesmo comunicado, o Secretariado do BE/Algarve denuncia «o secretismo com que o Governo mantém retido o Decreto-Lei aprovado em Conselho de Ministro de 13 de Outubro de 2011, o qual decreta a introdução de portagens na A22».

O Secretariado bloquista afirmou ainda ver «com alarmante preocupação o facto de saber que o Presidente da República solicitou informação adicional ao Governo para se pronunciar sobre o referido diploma».

Os bloquistas saúdam também «a luta da Comissão de Utentes da Via do Infante pela sua determinação na resistência contra a introdução de portagens» na Via do Infante e consideram que «a recolha de mais de 13 mil assinaturas, a mobilização para sete marchas de protesto e outras tantas iniciativas reivindicativas, mais um Fórum que reuniu os principais líderes políticos e associativos do Algarve para debater a problemática da introdução de portagens fazem deste coletivo a vanguarda da defesa dos interesses da região».

O Secretariado considera ainda «muito preocupantes os efeitos que a opção de portajar esta via trará para a região algarvia, nomeadamente o agravar da crise e o aumento da sinistralidade rodoviária na EN125».

Neste sentido, o BE «exige a responsabilização de todos aqueles que decidiram portajar a principal via estruturante de ligação de populações, economia e cultura da Região».

 

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