Fernando Tordo é o primeiro “Íntimo” de Olhão

Novembro marca o início de uma original iniciativa de musical no Auditório Municipal de Olhão. Trata-se do ciclo «Íntimos de […]

Novembro marca o início de uma original iniciativa de musical no Auditório Municipal de Olhão. Trata-se do ciclo «Íntimos de Olhão», que este mês apresenta ao público três conceituados músicos portugueses: Fernando Tordo sobe ao palco já no dia 5, seguindo-se Tiago Bettencourt a 12 de novembro e Manuel Freire a 19.

Este ciclo terá por filosofia trazer os melhores artistas nacionais para que toquem a solo na sala de espetáculos olhanense. As suas condições acústicas, estéticas e artísticas darão um cunho de intimidade inigualável a estes concertos. Mas também se tornam íntimos os artistas do público, ao tocarem apenas com o seu instrumento dileto, sem banda, sem efeitos, sem retaguarda.

«Íntimos de Olhão ainda porque cada vez mais esta cidade está intimamente ligada à cultura e aos eventos de qualidade», sublinha a Câmara desta cidade algarvia.

Com esta seleção pretende-se «abranger gerações diferentes e públicos diversificados, como tem sido sempre o apanágio do Auditório, com uma programação direcionada para todos».

Em palco, com as suas guitarras, na noite de 5 de novembro, Fernando Tordo apresentará os temas do novo álbum de originais «Por Este Andar», relembrando também as grandes canções que fazem partes dos seus 46 anos de carreira.

Este será um espetáculo intimista, marcado pelo prazer do cantor em palco e pela proximidade que estabelece com o seu público. Um concerto em que a música e a poesia se cruzam.

Fernando Tordo que para além de compositor, cantor e intérprete também se dedica à escrita e à pintura, nasceu em Lisboa em 1948. Cantou pela primeira vez em público aos dez anos. Aos doze anos iniciou a aprendizagem de guitarra, tendo começado a carreira profissional em 1965 e em 1967 substitui Carlos Mendes nos Sheiks, como cantor e guitarrista.

Aí permaneceu até à sua primeira participação no Festival RTP da Canção (1968/9). É a partir desta altura que trabalha pela primeira vez com Ary dos Santos, formando assim uma das mais importantes parcerias portuguesas ligadas à música.

Muitas das centenas de obras produzidas pelo compositor destinaram-se a outros grandes intérpretes como Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Tonicha, Beatriz da Conceição, Simone de Oliveira e tantos outros que têm no seu repertório temas destes dois criadores.

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