Miguel Freitas não vai colocar o seu lugar de presidente da Federação do Algarve do Partido Socialista à disposição, mesmo que a Comissão Política Distrital dê seguimento à moção que pede a convocatória de um Congresso Extraordinário do PS Algarve, onde deverão ocorrer eleições intercalares.
O também deputado do PS pela região garantiu ao «Sul Informação» que «não haverá vazio de poder» e que pretende passar o testemunho a uma eventual nova direção, depois de esta ser eleita.
A marcação de um Congresso Extraordinário, que pode tornar-se eletivo caso seja aprovada uma moção nesse sentido no seu início, será decidida na próxima segunda-feira à noite, numa reunião da Comissão Política Distrital a ter lugar na sede do PS Algarve, em Faro. Um encontro sobre o qual Miguel Freitas diz «não ter nada a dizer», por não querer «interferir» no trabalho da comissão.
Apesar de a marcação de eleições para a direção do PS Algarve ainda não ser oficial, Miguel Freitas já assume que elas irão acontecer. E não será candidato por nenhuma lista, uma vez que os estatutos não o permitem.
As eleições no PS Algarve, a acontecerem, apenas vão legitimar uma direção intercalar, uma vez que o recém-eleito secretário geral do PS José António Seguro já anunciou que pretende alterar os estatutos do partido e convocar eleições simultanêas em todas as federações.
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