“A Mãe e o Mar” leva a história das “pescadeiras” à Fortaleza de Sagres

O filme de Gonçalo Tocha será exibido no âmbito da mostra “Um Mar de Filmes!”

O filme “A Mãe e o Mar”, de Gonçalo Tocha, vai ser exibido ao ar livre, no sábado, dia 15 de Setembro, às 21h00, na Fortaleza de Sagres, em Vila do Bispo.

Esta é a terceira sessão da Mostra de Cinema Documental Português “Um Mar de Filmes!”, um evento do programa DiVaM 2018 – Dinamização e Valorização dos Monumentos, que está a decorrer nos sábados de Setembro em três monumentos do Barlavento Algarvio – Fortaleza de Sagres, Monumentos Megalíticos de Alcalar e Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe.

Tendo em conta que os filmes são exibidos à noite e ao ar livre, aconselha-se o uso de agasalhos e de mantas.

«Na senda de um mito real perdido, filmado na praia de Vila Chã, em Vila do Conde, procuramos as mulheres do mar, chamadas mulheres-arrais, ou “pescadeiras”, tidas como caso único em todo o mundo. Mas onde estão elas? E onde estão os 120 barcos de pesca artesanal? Aqui, elas são representadas por Glória, a única mulher que, depois de tantos anos e tantas adversidades, ainda se atreve a enfrentar o mar», descreve a Direção Regional de Cultura, promotora do DiVaM.

«Através de entrevistas e várias conversas onde se recorda o passado, o realizador revela como estas mulheres desafiaram a tradição e obtiveram licenças de pesca, dedicando a sua vida a uma profissão predominantemente masculina. Dos 120, sobram nove barcos e uma única mulher pescadeira. Em terra de brava gente do mar, filma-se a paixão da pesca, a paixão do mar», acrescentou a mesma entidade.

A mostra “Um Mar de Filmes!” um projeto do Rizoma Lab – Associação Cultural e tem a coordenação artística e curadoria de Luísa Baptista, produção técnica de Pedro Glória e conta com Carolina Rufino e Diogo Vilhena como programadores associados. A iniciativa conta com a colaboração do Museu Municipal de Portimão/ Câmara Municipal de Portimão e apoio da Quinta do Barranco Longo.

Até final do mês, ainda será possível assistir ao filme “Pedra e Cal”, de Catarina Alves Costa, a exibir a 22 de Setembro na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, e ao documentário “Medronho todos os Dias – Unedo Omnes Dies”, de Sílvia Coelho e Paulo Raposo, no dia 29 de Setembro, nos Monumentos Megalíticos de Alcalar.

A última sessão, que «acompanha o saber singular do processo de produção de aguardente de medronho e a sua presença por toda a região de Monchique», contará com a presença do Grupo Coral da Confraria de Medronho e será seguido de uma prova de aguardente feita a partir deste fruto.

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