Alunos de medicina da UAlg estão a aprender o que fazer em caso de catástrofe

Esta disciplina foi incluída no currículo do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade do Algarve em 2016

Os alunos do último ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Universidade do Algarve estão a frequentar um curso de Medicina de Catástrofe, um novo ramo que difere da resposta de urgência «a nível ético e na forma de atuar».

O curso, que começou ontem, terça-feira, e termina amanhã, quinta-feira, vem dar ferramentas importantes aos futuros médicos formados no Algarve, na opinião da médica e investigadora Ana Pinto de Oliveira.

«Para os alunos será muito importante terem acesso e poderem participar em projetos de investigação nesta área, não só na vertente da educação médica, mas também na vertente de saúde pública, sensibilizando e preparando a população para uma intervenção voluntária e eficaz em situações de catástrofe», segundo a médica, uma das convidadas para ministrar o curso.

Ao longo dos três dias, serão abordados nesta formação temas como conceitos básicos de catástrofe, epidemiologia de catástrofes e impacto nos sistemas de saúde e nas populações, sistema de comando e triagem, aspetos psicossociais e redução de risco de catástrofe.

Além de Ana Pinto de Oliveira, este curso conta ainda com a participação de mais dois investigadores convidados, um do Research Center in Emergency and Disaster Medicine, Novara, em Itália, e outro do Center for Research on Epidemiology of Disasters, Bruxelas, na Bélgica, que estão a colaborar com o Grupo de Investigação em Medicina de Catástrofe do Departamento de Ciências Biomédicas da UAlg.

O MIM da UAlg conta com um curso piloto de Medicina de Catástrofe no seu plano curricular desde 2016. No ano passado, também adicionou ao curso a componente de ajuda humanitária.

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