Últimos “Segredos de Verão” desvendam-se em Setembro no Museu de Portimão

Meinke Flesseman partilha e revela a influência, nas suas obras, da luminosa e quente atmosfera algarvia, através de uma forte intensidade cromática, das texturas e formas

A exposição “Segredos de Verão”, de Meinke Flesseman, artista holandesa que vive e trabalha em Olhão, abre no dia 8 de Setembro, às 18h00, no Museu de Portimão, onde pode ser vista até 14 de Outubro.

Nascida em 1966, o percurso artístico de Meinke Flesseman levou-a a estudar Belas Artes na Academia Lorenzo di Medici, em Florença (Itália), e na Academia de Belas Artes de Volkov, em Moscovo (Rússia) e por fim na “Ruud Wachers Academie”, em Amsterdão (Holanda).

Passou por diferentes países, mas, além da Inglaterra e Holanda, é sobretudo em Portugal, desde 1998, que tem realizado as suas exposições individuais ou coletivas.

O seu trabalho é muito influenciado pelo ambiente que a rodeia, os animais, a terra, as pessoas e o mar. Através das suas telas texturizadas em camadas, é possível viver uma jornada emocional pela profundidade e intensidade de cor.

Nesta exposição designada “Segredos de Verão”, Meinke Flesseman partilha e revela a influência, nas suas obras, da luminosa e quente atmosfera algarvia, através de uma forte intensidade cromática, das texturas e formas tão próximas e presentes nesta evocação de ambientes quotidianos e na cumplicidade estabelecida com as paisagens naturais e humanas.

Movimentos enérgicos surgem nas suas telas, expressando uma grande diversidade geométrica e plástica de corpos, superfícies, brilhos, sombras e reflexos, por entre águas envolventes, poderosas, implacáveis, mas igualmente de ondulações suaves e oníricas na modelação e fusão de emoções e sentimentos.

A exposição ficará patente no hall do Museu de Portimão até ao dia 14 de Outubro e poderá ser visitada às terças-feiras, das 14h30 às 18h00, e de quarta a domingo, das 10h00 às 18h00.

Até ao final do mês de Outubro, está ainda patente ao público a exposição “Gentes da terra e do mar”, uma mostra que ocupa as duas salas de exposição temporárias e permite um olhar sobre a dualidade de realidades que sempre estiveram presentes na evolução de Portimão.

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