Os animais retirados da zona do incêndio de Monchique estão ser alimentados

Ministério da Agricultura tem já disponível, através da Companhia das Lezírias, alimentação animal para suprir as necessidades que venham a ser identificadas

A alimentação dos animais que foram retirados das zonas afetadas pelo incêndio de Monchique está a ser garantida pela Câmara. A autarquia monchiquense tem prestado apoio tanto a animais de criação como de companhia, garantindo que não lhes faltam bens essenciais.

«Está a ser feito o acompanhamento dos animais que ficaram nas casas, alimentando-os. Hoje mesmo, falei com as autoridades veterinárias para ser encaminhado alimento para esses animais, nomeadamente vacas, ovelhas e cavalos», revelou ao Sul Informação o presidente da Câmara de Monchique.

«Quanto aos animais de companhia, estamos a trazê-los para o centro de acolhimento que criámos e que funciona na escola EB 2,3 de Monchique», acrescentou Rui André. Assim que for possível, as pessoas «voltam para casa com os seus animais domésticos».

Entretanto, a Câmara solicitou apoio ao Ministério da Agricultura. «Foi hoje entregue pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPAL) e pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) uma carga de palha fornecida pela Quinta do Freixo e ração para ovinos», anunciou a tutela.

O ministério adiantou que os técnicos destas duas entidades regionais «continuam no terreno, em estreita articulação com os serviços de Proteção Civil e com a Veterinária Municipal de Monchique, procedendo à identificação de situações que careçam de apoio para evacuação, tratamento ou alimentação de animais nas zonas de incêndio».

«O Ministério da Agricultura tem já disponível, através da Companhia das Lezírias, alimentação animal para suprir as necessidades que venham a ser identificadas, aguardando igualmente pedidos de apoio dos produtores afetados, para avançar com ajuda, logo que possível», acrescenta.

Outra questão que a Câmara de Monchique tem em mãos é a dos animais que morreram no incêndio. «Em articulação com as autoridades veterinárias e de saúde pública, estamos a inventariar e a fotografar os animais, para acautelar alguma coisa que seja necessária, mas depois estamos a enterrá-los», disse Rui André.

Já o levantamento dos estragos causados pelo fogo em explorações agrícolas, só poderá ser feito «quando forem levantadas as restrições à circulação por parte dos serviços de Proteção Civil», anunciou, por seu lado, o Ministério da Agricultura.

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