O Portimonense entrou a perder no campeonato da I Liga, depois de um jogo em que até foi a equipa que mais atacou e rematou à baliza, teve um penálti, mas acabou a zeros. Os algarvios, a jogar em casa, foram derrotados por 2-0 pelo Boavista, num jogo marcado pela falta de eficácia da equipa de Portimão.
A primeira parte foi, de resto, da equipa da casa. O Boavista não conseguiu enquadrar qualquer remate com a baliza, ao contrário dos anfitriões, que viram o central axadrezado Raphael Silva a cortar duas bolas em cima da linha de golo, quando os adeptos da casa já se preparavam para festejar.
O jogo foi para o intervalo empatado a zero, mas com a sensação de que o Portimonense já podia estar em vantagem. E das bancadas, além do apoio à equipa da casa, chegavam mensagens de força para a população de Monchique, afetada por um grande incêndio que lavrou durante uma semana.
Quem marcou, e logo a abrir a segunda parte, foi o Boavista. E um grande golo. Aos 48 minutos, David Simão recebeu a bola fora da área, tirou a medidas à baliza de Ricardo Ferreira e disparou um autêntico míssil, ao ângulo da baliza, sem hipótese de defesa para o guarda-redes dos algarvios.
Em vantagem, os visitantes tentaram meter gelo no jogo, mas o Portimonense não tinha desistido de chegar ao empate. E teve uma oportunidade soberana para o conseguir. Aos 69, o árbitro assinalou grande penalidade, por falta de Rochinha sobre Wellington. Chamado a converter, o capitão Tabata acertou no poste, para desespero dos adeptos do Portimonense.
A equipa algarvia queria marcar, mas as constantes interrupções no jogo não ajudavam. O minuto 90 chegou e o Portimonense tentava o tudo por tudo para chegar, pelo menos, ao empate. Mas foi o Boavista que conseguiu ampliar a vantagem, por André Claro, aos 93 minutos, num contra-ataque rápido.
O final do jogo chegou pouco tempo depois e deixou o Portimonense e o seu novo treinador, António Folha, com motivos para refletir, antes da próxima partida da I Liga.
Fotos: Nelson Inácio|Sul Informação
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