IP nega rotunda na Praia Verde depois de ter dado autorização

Infraestruturas de Portugal tinha dado autorização para construir rotunda, mas voltou atrás na decisão

A Câmara de Castro Marim já tinha comprado os materiais e preparava-se para fazer uma rotunda no perigoso cruzamento da Praia Verde, na EN125, com a autorização da Infraestruturas de Portugal (IP). A obra ia arrancar… até que, na sexta-feira, 13 de Julho, a IP a inviabilizou, dando «o dito por não dito». 

De acordo com a autarquia, «depois de múltiplos contactos entre as duas partes e de vários acertos realizados, a IP autorizou a Câmara avançar».

«Já com todos os compromissos cumpridos e assumidos, com todo o material adquirido, com a contratualização da empreitada», a Infraestruturas de Portugal inviabilizou a obra provisória, «revogando o parecer favorável anteriormente emitido», denuncia a autarquia.

O Município «lamenta esta mudança súbita de posição das Infraestruturas de Portugal, que considera revelar um profundo desrespeito para com o já assumido e um profundo desrespeito para com os algarvios do Sotavento, ao continuar o estrangulamento automóvel neste cruzamento, nos meses de Verão».

A autarquia de Castro Marim «responsabiliza ainda o poder central por eventuais acidentes que possam ocorrer naquele perigoso cruzamento».

A Câmara contactou Pedro Marques, ministro do Planeamento e Infraestruturas, «para o sensibilizar para a necessidade urgente desta obra provisória, dada a perigosidade deste cruzamento da Praia Verde em época alta e para que interfira junto da IP para a revogação da decisão tomada».

O Sul Informação já tentou obter mais esclarecimentos junto da Infraestruturas de Portugal, mas, até à publicação desta notícia, ainda não obteve qualquer resposta.

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