Escuteiros belgas viajaram até ao Algarve para ajudar a limpar a Ilha da Culatra

Os jovens voluntários também tiveram a oportunidade de passear e de participar em diversas atividades

Escuteiros belgas estiveram a ajudar a limpar a Ilha da Culatra, no concelho de Faro, em Junho e Julho. Os jovens recolheram cerca de 5 mil litros de lixo da praia, do cordão dunar e da zona envolvente ao Porto de Abrigo do núcleo piscatório com o mesmo nome da ilha.

Esta iniciativa foi promovida pela Associação para o Estudo e Conservação dos Oceanos (AECO), no âmbito dos seus programas de voluntariado e cidadania.

Dos 5 mil litros de lixo recolhido, «3 mil diziam respeito a plásticos variados, placas de esferovite e embalagens de metal. Foram até recolhidos detritos de maiores dimensões como pneus, pedaços de barcos partidos e redes de pesca abandonadas», segundo a AECO.

Os jovens belgas aproveitaram, mesmo, para dar largas à sua imaginação e «quem visitou a ilha durante este período ficou surpreendido com as esculturas artísticas que os grupos prepararam para chamar a atenção para este problema cada vez mais preocupante». Todo o lixo foi, entretanto, removido e encaminhado para tratamento pela empresa Algar, que se associou à iniciativa.

Ao longo das diversas ações, os jovens tiveram ainda oportunidade descobrir a Universidade do Algarve e a sua oferta educativa, participar em batismos de vela promovidos pelo Ginásio Clube Naval de Faro e de pôr as “mãos na massa” num workshop de cataplana algarvia com o apoio da Tertúlia Algarvia e da Região de Turismo do Algarve. Também a Câmara de Faro apoiou a campanha.

«Todos os anos fazemos uma viagem de voluntariado para trabalhar numa causa social ou ambiental e este ano foi, realmente, uma experiência única. Aprendemos muito sobre a ria Formosa e sobre a importância de proteger os ecossistemas. É preciso continuar este trabalho de limpeza de sensibilização, estou certa que para o ano, outros grupos quererão juntar-se a esta causa também», considerou», segundo Flore Semaille, dos escuteiros belgas.

Os jovens agradeceram «a oportunidade de intervir num território tão especial e, sobretudo, ao Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira e à Associação de Moradores da Ilha da Culatra (AMIC) por os terem recebido de braços abertos».

Fotos: AECO

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