PS/Monchique quer saber onde estão as mós da rotunda do Pé da Cruz

O PS/Monchique quer saber onde estão as mós que deveriam ter sido colocadas na rotunda do Pé da Cruz, em […]

O PS/Monchique quer saber onde estão as mós que deveriam ter sido colocadas na rotunda do Pé da Cruz, em Monchique, à entrada da vila, há «quase três meses».

Segundo os socialistas, «a Câmara Municipal de Monchique deu início às alterações na rotunda localizada na principal entrada da vila de Monchique, no sítio do Pé da Cruz», mas «poucos dias depois, as mesmas obras pararam, porque as mós tinham desaparecido».

O PS considera que esta é uma situação «que tem sido alvo de chacota por grande parte da população de Monchique», mas que é um assunto «muito grave e vergonhoso para o concelho» que dá «péssima imagem a quem visita» a vila.

Os socialistas levantam ainda uma série de dúvidas sobre a proveniência das mós e as razões que levaram à sua retirada. «Terão sido mesmo doadas as mós? Existem vozes que afirmam tratar-se, não de uma doação, mas sim de uma compra por parte do município».

A oposição pergunta ainda se as mós estão «retidas nas oficinas de um empresário local, que se recusa a devolvê-las, por falta de pagamento de serviços anteriormente prestados ao Município? Ou são necessários quase três meses para fazer a limpeza das mós?».

Também a adequação da colocação de mós na rotunda é criticada. «Numa terra como Monchique, conhecida pela água, pelo medronho e mel, pela floresta, pelos enchidos, pelas cadeiras de tesoura, e não por mós retiradas de um lagar de azeite, será sensata a sua colocação na principal entrada da vila?».

Além disso, questionam os socialistas, «colocar um mamarracho no meio de uma rotunda, provocando pior visibilidade para os automobilistas, será mesmo uma decisão inteligente?».

O PS «presume que as próprias mós terão dúvidas, e por isso o seu desaparecimento».

O Sul Informação já tentou contactar Rui André, presidente da Câmara de Monchique, para obter esclarecimentos sobre esta situação mas, até ao momento, não foi possível.

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