Mercado Municipal de Loulé exibe ciclo de cinema MED

O Mercado Municipal de Loulé recebe, nos dias 25 e 26 de Junho, o ciclo de cinema MED, levando a […]

O Mercado Municipal de Loulé recebe, nos dias 25 e 26 de Junho, o ciclo de cinema MED, levando a sétima arte de vários cantos do mundo ao emblemático edifício louletano. 

A parceria do Loulé Film Office com o prestigiado IndieLisboa – Festival Internacional Independente de Lisboa é uma das novidades deste ciclo.

Através desta cooperação, o cinema MED irá apresentar películas que já passaram pelo IndieLisboa, evento que é já uma referência na indústria cinematográfica.

No arranque da programação, segunda-feira, dia 25, às 21h00, serão apresentadas seis curtas-metragens premiadas: Solar Walk (Grande Prémio de Curta-Metragem), de Réka Bucsi, uma viagem entre o microcosmos individual e o todo da galáxia, Rabbit’s Blood (Prémio Turismo de Macau para Melhor Animação), de Sarina Nihei, uma narcotizada versão da Alice no País das Maravilhas com sociedades secretas, punhais voadores e futurologia e, ainda, Matria (Prémio Turismo de Macau para Melhor Ficção), de Álvaro Gago, o retrato de uma mulher imparável, Ramona, que entre todas as dificuldades consegue encontrar tempo para a sua neta.

A estas curtas juntam-se Waste N0.5 The Raft of the Medusa (Prémio Amnistia Internacional), em que o realizador parte do famoso quadro do subtítulo para refletir sobre os barcos dos refugiados que são expostos em espaço museológico; Tremors (Prémio Escolas) de Dawid Bodzak, um conto atmosférico que retrata uma adolescência polaca sobre skates, em particular um rapaz afligido por tremores, onde o facto e a representação se confundem e Stay Ups (Prémio do Público Curta-Metragem), de Joanna Rytel, uma reflexão sobre a dificuldade de se ser mãe solteira com uma vida sexual saudável: a realizadora, de meia-idade, tem um visitante noturno, mas antes que ele chegue há que ensinar o filho a ficar muito bem escondido atrás do sofá.

Já na terça-feira, dia 26, é apresentado o filme Baronesa, de Juliana Antunes, a longa-metragem vencedora do Grande Prémio e Prémio Especial do Júri da Competição Internacional.

«Este documentário oferece um olhar raro sobre a favela: o ponto de vista feminino. Um filme de mulheres, sobre mulheres que vivem em bairros com nome de mulher (Leidiane e Andreia vivem em “Juliana” mas a última quer mudar-se para a “Baronesa”)», diz a Câmara de Loulé.

A obra de estreia da Juliana Antunes foi galardoada em diversos festivais e considerada a melhor primeira obra de 2017 por um conjunto de 135 programadores, críticos e cineastas de todo o mundo.

A entrada é livre.

No encerramento deste cinema MED 2018 decorre, no dia 27 de Junho, das 17h00 às 21h00, no Convento Espírito Santo, um workshop de Argumento com Vera Casaca. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do email [email protected] até ao dia 26 de Junho.

O cinema é uma das componentes do Festival MED, que se realiza de 28 de Junho a 1 de Julho, fusão de manifestações culturais que, par da World Music, assenta numas programação onde cabem também as artes plásticas, a poesia, o teatro, o artesanato, entre outras.

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