Câmara de Alcoutim aprova protocolo para o funcionamento da Extensão de Saúde de Vaqueiros

O protocolo a celebrar entre o município de Alcoutim e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, que assegurará […]

O protocolo a celebrar entre o município de Alcoutim e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, que assegurará o funcionamento e manutenção da recentemente inaugurada Extensão de Saúde de Vaqueiros, foi aprovado esta quarta-feira, em Reunião de Câmara.

A unidade de saúde reabriu no final de 2017 no edifício da antiga Escola Primária de Vaqueiros, «cedido gratuitamente pelo Município de Alcoutim à ARS após conclusão de obras de reconversão suportadas na totalidade pela autarquia», recordou a Câmara de Alcoutim.

Ao abrigo do protocolo que será assinado, a «ARS compromete-se a assegurar a prestação de cuidados primários de saúde através de médico e/ou enfermeiro em, pelo menos, um dia por semana e a contratar, procedendo ao respetivo pagamento, o fornecimento de água, luz e telefone».

A entidade pública responsável pelo setor da saúde, a nível regional, «compromete-se ainda a efetuar a manutenção, conservação e reparações das instalações e redes de eletricidade, comunicações, água e esgotos, excluindo a fossa sética, bem como de equipamentos cedidos».

«Ao município de Alcoutim cabe a manutenção, conservação e reparação de todo o imóvel, assim como os arranjos exteriores, em colaboração com a Junta de Freguesia, que também fica responsável pela limpeza na totalidade do prédio cedido», segundo a Câmara de Alocutim.

Esta unidade de saúde serve cerca de 350 utentes. Em 2013, a ARS do Algarve decidiu encerrá-la, alegando que as instalações não tinham as condições necessárias, o que «forçou os utentes da freguesia de Vaqueiros, maioritariamente idosos, a deslocarem-se à Extensão de Saúde de Martim Longo».

O fecho da unidade de saúde não foi aceite pela população, que se manifestou em Faro, frente ao edifício-sede da ARS, ainda em 2013. Poucas semanas depois, o presidente da Câmara de Alcoutim Osvaldo Gonçalves garantiu ao Sul Informação e à Rádio Universitária do Algarve que estava disposto a financiar a reabertura desta unidade, o que veio a acontecer quatro anos depois.

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