Ligação de ferry entre Portimão e Funchal pode ser retomada em Junho

A ligação por ferry entre Portimão e o Funchal poderá ser retomada já no próximo mês de Junho. O Grupo […]

A ligação por ferry entre Portimão e o Funchal poderá ser retomada já no próximo mês de Junho. O Grupo Sousa, através da Empresa de Navegação Madeirense, foi o único que decidiu concorrer ao concurso público da linha marítima entre o continente e a Madeira e a decisão do júri deve ser conhecida até ao final da próxima semana.

Segundo o Jornal da Madeira, caso o Governo Regional da Madeira aceite a proposta, a primeira viagem pode acontecer no próximo mês.

Segundo o jornal madeirense, «o Grupo Sousa compromete-se a assegurar a primeira das 12 viagens anuais (ida e volta) obrigatórias no próximo mês de Junho caso o Governo Regional decida validar a proposta apresentada».

Esta operação deve ser feita por um navio da Naviera Armas, como no passado, que será fretado pela Empresa de Navegação Madeirense.

O Jornal da Madeira acrescenta que «no caso de um passageiro prescindir do conforto de um camarote, a viagem de ida e volta está avaliada em 60 euros. Mas as tarifas variam de acordo com a comodidade que desejar».

A proposta prevê a realização de 12 viagens entre Junho e Setembro, de 2018 a 2020. Em cada ano, será feita uma viagem no mês de Junho, quatro em Julho, quatro em Agosto e três em Setembro.

Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional da Madeira, ouvido pela Antena 1, confirmou que a Empresa de Navegação Madeirense foi a única a apresentar uma proposta e considera que «o que deve ser feito é aguardar que o júri se pronuncie. O mais importante é saber quais os termos da proposta, quais as condições».

Segundo o responsável, «o júri está a fazer abertura da proposta, está a fazer análise técnica dos requisitos técnicos da proposta e tem que dar um prazo à empresa para se pronunciar. Julgo que durante decorrer desta semana ou da próxima teremos mais informações».

Esta é a segunda tentativa para achar um interessado em garantir esta linha, que já funcionou entre Junho de 2008 e Janeiro de 2012, depois de não terem aparecido interessados no concurso lançado no início de 2016.

Se a proposta da empresa madeirense for aceite, irá receber 3 milhões de euros por operação.

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