VRSA tem novo cais para acolher carreiras fluviais internacionais do Guadiana

A nova ponte-cais, destinada às carreiras fluviais internacionais do rio Guadiana, em Vila Real de Santo António (VRSA), foi inaugurada […]

A nova ponte-cais, destinada às carreiras fluviais internacionais do rio Guadiana, em Vila Real de Santo António (VRSA), foi inaugurada esta sexta-feira. O renovado cais flutuante transfronteiriço mantém a capacidade de acolher passageiros apeado e veículos e motivou um investimento total de cerca de 334 mil euros.

A ministra do Mar Ana Paula Vitorino esteve ontem em VRSA para presidir a cerimónia de inauguração da infraestrutura e deixou garantias de que avançarão, em breve, novos investimentos nas zonas ribeirinhas do município.

Para já, o concelho raiano conta com  nova ponte de acesso a terra a partir de um reabilitado cais flutuante, «constituído por três pontões de flutuação contínua», dispostos lado a lado. Estas estruturas têm, em conjunto, «15 metros de comprimento e  9 metros de largura», segundo a Docapesca, a entidade responsável pela intervenção.

«Os flutuadores do cais de acostagem e amarração são de última tecnologia em construção de pontões de betão, tendo sido concebidos para amarração de embarcações de todos os tipos. São bastante robustos e estáveis, necessitando de manutenção reduzida», acrescentou a empresa pública, responsável pela intervenção.

Quanto à nova ponte de acesso a terra para viaturas e passageiros, tem 16 metros de comprimento, 3 metros de largura e «está dimensionada para uso de viaturas até 8 toneladas de peso bruto».

A ministra Ana Paula Vitorino frisou que, anualmente, passam por este cais «140 mil turistas», pelo que esta foi uma aposta no turismo costeiro, que constitui «uma vertente da estratégia para o mar».

«Isso passa por tornar mais eficientes as infraestruturas que dão apoio quer a este turismo costeiro, quer a outras atividades da Economia do Mar, como o transporte marítimo e operações portuárias», referiu o membro do Governo em declarações aos jornalistas, durante a sua passagem em Olhão, onde atribuiu a distinção de “Escola Azul” aos estabelecimentos de ensino do agrupamento João da Rosa.

Conceição Cabrita, presidente da Câmara Municipal de VRSA, também salientou a vertente turística desta obra, que considerou «fundamental para a cidade», já que o cais transfronteiriço «constitui, por excelência, uma porta de entrada no país».

«Por outro lado, trata-se de um investimento essencial para consolidar as relações de proximidade quer culturais, quer económicas que sempre mantivemos com a cidade vizinha de Ayamonte», afirmou a autarca.

E se Conceição Cabrita já estava satisfeita por ver o novo cais inaugurado, terá gostado de ouvir as garantias dadas pela ministra do Mar, que se comprometeu a lançar, ainda este ano, concursos para duas obras em VRSA.

Desde logo, o concurso para requalificação do molhe do Rio Guadiana, que foi danificado pelas tempestades que atingiram a região em Março. Mas também foi anunciada a intenção de abrir novo procedimento para a requalificação do segundo cais existente na zona ribeirinha da cidade de VRSA, destinado às marítimo-turísticas.

A Câmara vila-realense mostra-se disposta a acompanhar esta onda renovadora, com Conceição Cabrita a garantir que quer avançar com a requalificação da frente ribeirinha norte de VRSA, «estando neste momento a ser encontradas as melhores formas de financiamento».

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