Tochas Floridas também se mostram na Galeria Municipal de São Brás

A exposição de fotografia “Tochas”, de Vasco Célio, que tem como motivo os ramos usados pelos homens na tradicional festa […]

A exposição de fotografia “Tochas”, de Vasco Célio, que tem como motivo os ramos usados pelos homens na tradicional festa de Páscoa em São Brás de Alportel, é inaugurada no próximo dia 28 de Março, às 18h00, na Galeria Municipal daquela vila. 

Esta mostra é apresentada no âmbito do ciclo de arte contemporânea “Um Certo Ponto de Vista”, um projeto da Artadentro, que integra o programa cultural “365Algarve”.

«É ponto assente que, seja qual for a versão disponível, a origem da Procissão das Tochas Floridas assenta na coragem e argúcia dos habitantes de S. Brás de Alportel, quando se tratou de defender a sua vila da agressão e do saque por invasores estrangeiros », diz a Artadentro.

«Fosse a cachamorra ou a tocha, o certo é que se atingiu o objetivo com sucesso e, desde então, a vitória passou a ser festejada com alegria e exuberância, também com religiosidade, tendo a original vara sido substituída pela simbólica tocha floral».

O que motivou Vasco Célio a fazer este registo fotográfico foi não só esta «lenda», como o «fervor dos são-brasenses nesta celebração anual», onde os protagonistas masculinos estão com «roupa de domingo, sérios e convictos, de arranjo floral em riste, celebrando a tradição e a vida».

A exposição pode ser visitada até 30 de Abril e nos seguintes horários: segunda-feira, das 14h00 às 17h00, de terça-feira a sexta-feira, das 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30, e aos sábados das 9h30 às 13h00.

 

Vasco Célio é natural do Lubango, em Angola, donde, recém-nascido, veio com a família para Portugal.

Desde então, reside e trabalha em Loulé, no Algarve, região onde se tem afirmado como fotógrafo profissional e como artista.

Estudou História da Fotografia de Publicidade, Fotojornalismo, e fez pós-graduação em Artes e Programação Cultural no INUAF – Instituto Superior D. Afonso III, em 2007. Posteriormente participa em workshops de vídeo, de fotografia para cinema e, entre 2009 e 2012, frequenta “Mobile Home” (projeto de formação artística desenvolvido por Nuno Faria, em Loulé).

Desde 1996, participa em exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro, bem como em projetos de colaboração com outros artistas.

 

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