Hoteleiros algarvios são os que esperam maior ocupação na Páscoa

Os hoteleiros algarvios são os que têm melhores perspetivas para a taxa de ocupação durante as férias da Páscoa, segundo […]

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Os hoteleiros algarvios são os que têm melhores perspetivas para a taxa de ocupação durante as férias da Páscoa, segundo um estudo da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP). 

Os resultados, acabados de divulgar, têm por base um inquérito realizado junto dos seus associados, entre 12 e 19 de Março.

Em relação às expectativas para a Páscoa, a AHP analisou tanto o período global das férias escolares como o fim de semana.

Para o período das férias escolares, de 26 de Março a 6 de Abril, apenas 35% dos hoteleiros inquiridos indicaram que neste período a taxa de ocupação será melhor do que a de 2017.

No entanto, para 64% o preço médio por quarto ocupado será melhor e 61% considera que terá um RevPAR (preço médio por quarto disponível) superior. As receitas totais e de alojamento serão iguais ou melhores para 79% e 80% dos inquiridos, respetivamente.

A região mais otimista relativamente à taxa de ocupação é, então, o Algarve,. À semelhança dos quatro últimos anos, Portugal e Espanha serão os principais mercados emissores durante este período (24% e 22%, respetivamente).

Também para o fim de semana da Páscoa, de 30 de Março a 1 de Abril, as expectativas são menos otimistas na taxa de ocupação face ao mesmo fim-de-semana de 2017.

Lisboa é a região mais otimista em relação ao fim de semana na taxa de ocupação. O ARR e o RevPAR serão melhores em todas as NUTS, com exceção do Alentejo e Açores. Nestes dois indicadores, as regiões mais otimistas são a Madeira e Lisboa.

Este estudo da AHP também fez um balanço em relação ao Carnaval. Durante esse período, apenas 36% das unidades hoteleiras inquiridas tiveram uma melhor taxa de ocupação face ao mesmo período de 2017. O preço médio por quarto ocupado foi superior para 59%, acompanhado pelo RevPAR que foi melhor para 55% dos inquiridos. A estada média foi idêntica à do período homólogo para 60% dos inquiridos.

Quanto a mercados, Portugal, Espanha, França, Reino Unido e Brasil foram apontados como os principais mercados. Em termos de evolução, destaque para a performance do mercado interno e francês.

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