Governo tem 3 milhões de euros para apoiar agricultores algarvios afetados pelo tornado

Os agricultores que foram afetados pelo tornado que atingiu o Algarve no dia 4 de Março já podem candidatar-se a […]

Os agricultores que foram afetados pelo tornado que atingiu o Algarve no dia 4 de Março já podem candidatar-se a apoios do Estado. O Governo abriu um concurso esta quinta-feira destinado a apoiar as explorações agrícolas onde se verificaram prejuízos, com uma dotação total de 3 milhões de euros.

As ajudas destinam-se à reposição da capacidade de produção das explorações agrícolas. Poderão candidatar-se «as explorações agrícolas onde se tenham verificado danos superiores a 30% do potencial agrícola e localizadas nos municípios de Faro (Freguesia de Montenegro, União de Freguesias de Faro e União de Freguesias de Conceição e Estoi), Olhão (Freguesia de Quelfes, Freguesia de Pechão e União de Freguesias de Fuseta e Moncarapacho), Tavira (Freguesia de Santa Luzia, União de Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, União das Freguesias de Santa Maria e Santiago e União de Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira), Castro Marim (Freguesia de Altura e Freguesia de Castro Marim) e Vila Real de Santo António (Freguesia de Vila Nova de Cacela).

Todos os apoios a atribuir são a fundo perdido. Para os agricultores cujos prejuízos sejam inferiores a 5 mil euros, a comparticipação será de 100%. No caso daqueles que acumularam perdas entre os 5 e os 50 mil euros, recebem 85% do valor a fundo perdido. Para prejuízos entre os 50 mil e os 800 mil euros a comparticipação não reembolsável será de 50%.

No despacho que assinou e deu origem ao concurso, Capoulas Santos, ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, frisou que o Algarve foi atingido por um «fenómeno climático adverso, que tem a natureza de epifenómeno e que percorreu vastas áreas num corredor que se prolongou por vários quilómetros, deixando um amplo rasto de destruição numa faixa que se estendeu pelos municípios de Faro, Olhão, Tavira, Castro Marim e Vila Real de Santo António, combinando danos localizados mas muito significativos nas explorações agrícolas atingidas».

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